
Pedro Sánchez: o oportunista perfeito
Espanha saiu do impasse e tem finalmente um novo (velho) líder do governo. Mas esta vitória suada de Sánchez pode sair-lhe cara como escreve João Carlos Barradas neste texto de análise à investidura.
Espanha saiu do impasse e tem finalmente um novo (velho) líder do governo. Mas esta vitória suada de Sánchez pode sair-lhe cara como escreve João Carlos Barradas neste texto de análise à investidura.
Sánchez referiu-se hoje a Feijóo como "o candidato falhado" a primeiro-ministro e considerou que "se boicota a ele mesmo".
Evento será encerrado por Alberto Núñez Feijóo, líder do PP, que tentará a investidura apesar de não ter votos suficientes.
Líder do PP não parece ter ainda os deputados suficientes para garantir aprovação do governo no parlamento.
Rei de Espanha convocará partidos no dia 17 de agosto para perceber se existe um governo viável.
Pedro Sánchez tem feito concessões inaceitáveis a parceiros políticos que estão apostados em transformar os terroristas em combatentes pela liberdade. Esta é a manobra final da ETA, apagar ou glamourizar a violência.
Feijóo não conseguiu dissipar a nível nacional o espectro de um governo conservador com a extrema-direita poder vir a enveredar por políticas centralistas e retrógradas em matéria de direitos sociais. A análise de João Carlos Barradas.
Aproveitou a situação da Catalunha como catalisador, dividiu a Espanha entre bons e maus e, em abril, o seu partido de extrema-direita conquistou 24 lugares no Parlamento.
Alberto Núñez Feijóo é o favorito a ganhar as eleições de julho e a tornar-se o novo primeiro-ministro. Quem é e de onde vem o sóbrio e estudioso líder do Partido Popular?
Eduardo Cabrita transformou-se no passageiro do vírus da arrogância, que pode ser fatal a um PS em plena campanha. A um PS que já foi, em parte, amassado nas autárquicas por uma soberba do mesmo género.
O primeiro-ministro português e o homólogo espanhol vão encontrar-se numa ilha da Galiza no encerramento do Fórum La Toja-Vínculo Atlântico.
O tema queima: anular as penas dos 12 independentista catalães condenados, sim ou não? O governo de Pedro Sánchez mostrou abertura (precisa da ERC), mas a decisão será sempre difícil. Polémica, já é.
O Colégio Europa escolheu Mário Soares como "patrono académico" para o ano de 2020, em que se comemoram os 35 anos da adesão portuguesa à Comunidade Europeia.
O secretário-geral adjunto do PS considerou ultrapassado o incidente sobre a aprovação de uma moção que condenava as prisões de independentistas catalães.
Um impasse partidário e o agravamento da crise de estado e de regime em Espanha é o resultado de apostas falhadas de Pedro Sánchez e Alberto Rivera, os dois grandes perdedores das eleições.
Se António Costa tiver de fazer coligações - que é o mais certo - faz com quem? Com o PAN, na versão minimalista, ou com o PSD, na versão dita patriótica, para enfrentar a tormenta que se aproxima?!