"A autoridade e a credibilidade do Conselho de Segurança foram seriamente comprometidas" pela sua resposta tardia ao conflito, um dano à sua reputação que foi agravado pelo veto dos Estados Unidos, na sexta-feira, a uma resolução que apelava para um cessar-fogo em Gaza, defendeu Guterres.
Por duas vezes Israel e a Autoridade Palestiniana estiveram à beira de um acordo sobre a solução dos dois estados. Em 2000 o acordo foi recusado por Yasser Arafat. Em 2008 por Abbas.
Presidente francês apelou a Israel que decida qual é o seu objetivo, porque acabar com o Hamas pode durar dez anos. Mais de 600 palestinianos morreram desde fim do cessar-fogo de sete dias.
Hamas e Israel concordaram prolongar o cessar-fogo pelo sétimo dia, quando Israel recebeu de madrugada uma lista dos reféns que seriam libertados.
Trégua deveria terminar às 07h00 mas um quarto de hora antes, o exército israelita emitiu um comunicado no qual se informava que a "pausa operacional" iria continuar.
Desde o início do cessar-fogo foram libertados 58 reféns pelo Hamas. Já Israel libertou um total de 117 prisioneiros.
Muitos palestinianos consideram que estas tréguas são "incompletas e injustas", uma vez que os soldados israelitas se mantêm nas cidades de Gaza e que estão a ser proibidos de regressar às suas casas na região norte.
Alma, 13 anos, e Noam Or, 17, foram raptadas com o pai depois de o Hamas ter entrado em Israel em 7 de outubro. A mãe das jovens foi morta nesse mesmo dia.
Foram libertados na sexta-feira 13 reféns israelitas, entre eles uma luso-israelita de 72 anos, bem como 10 tailandeses e um filipino.
Luso-israelita de 70 anos está entre os reféns libertados. Em troca, Israel teve de libertar 39 palestinianos.
O Hamas libertará pelo menos 50 reféns. Em contrapartida, Israel irá libertar pelo menos 150 prisioneiros palestinianos e vai autorizar a entrada de 200 camiões de ajuda humanitária em Gaza.
Por cada refém libertado pelo Hamas, Israel comprometeu-se em libertar três prisioneiros detidos. Trégua vai durar quatro dias e irá permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
Os dois lados do conflito já confirmaram o acordo mais ainda não é conhecido quando é que as tréguas vão começar.
Em causa está a necessidade de declarar um cessar-fogo para que os reféns israelitas sejam libertados.
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