
Navalny: Berlim pede libertação imediata do opositor russo @Model.HTag>
"Vou ser preso? É impossível, estou inocente", disse Alexei Navalny, aos jornalistas a bordo do avião com destino à capital russa.
"Vou ser preso? É impossível, estou inocente", disse Alexei Navalny, aos jornalistas a bordo do avião com destino à capital russa.
Navalny anunciou a decisão de regressar à Rússia na quarta-feira. Serviço de prisões russo disse que o prenderia caso voltasse, por violação de termos de pena de prisão.
Navalny disse que "enganou, pelo telefone, um agente dos serviços de informações e segurança da Rússia para o fazer admitir que tinha sido vítima de envenenamento na Sibéria".
Criticando as sanções europeias que visam desde outubro vários altos responsáveis russos, a diplomacia de Moscovo acaba de indicar que "vai alargar a lista de representantes dos países membros da UE impedidos de entrar no território da Federação Russa".
Navalny sentiu-se mal e desmaiou a 20 de agosto durante um voo doméstico na Rússia. Já recebeu alta.
Autoridades da Rússia recusaram mais uma vez a teoria de envenenamento do opositor russo, tratado na Alemanha após ter ficado gravemente doente na Sibéria no final de agosto.
Organização para a Proibição de Armas Químicas declarou que as amostras de sangue e urina do opositor russo continham um "inibidor da colinestérase" similar a duas substâncias químicas do tipo Novitchok, proibidas pela organização em 2019.
O líder da oposição russa diz que os primeiros médicos que o atenderam num avião que voltava da Sibéria para Moscovo deram-lhe "mais 15 a 20 horas de vida".
De acordo com o Governo alemão, Alexei Navalny foi "inequivocamente" envenenado por um agente nervoso do tipo Novichok, uma substância projetada ainda no tempo da antiga União Soviética para uso militar.
NATO vincou que este "não é apenas um ataque contra um indivíduo, mas contra os direitos fundamentais democráticos e uma séria violação da lei internacional, que exige uma resposta internacional".
Holandeses travaram ciberataque à Organização para a Proibição de Armas Químicas. Quatro russos foram expulsos em Abril.
A primeira-ministra britânica, na primeira reacção à nomeação de suspeitos, afirmou que a operação foi autorizada pelos serviços secretos russos.
A Rússia já reagiu à identificação de Alexander Petrov e Ruslan Boshirov como suspeitos do envenamento de Sergei e Yulia Skripal.
Organização para a Proibição de Armas Químicas falou sobre os bombardeamentos de 7 de Abril.
Equipa da Organização para a Proibição de Armas Químicas partiu este sábado de Damasco, anunciou a Rússia.
Equipa da Organização para a Proibição de Armas Químicas pretende determinar se realmente ocorreu um ataque químico perpetrado pelo governo do presidente Bashar al-Assad.