"Os migrantes serão mantidos em quarentena" na cidade siciliana de Pozzallo e os funcionários do navio isolados a bordo "pelo tempo que for necessário".
A ONG Open Arms tinha denunciado que Malta havia negado o desembarque dos migrantes por três vezes.
Navio operado pelas organizações Médicos Sem Fronteiras e SOS Mediterránee resgatou 92 pessoas que estavam a bordo de um barco no mar Mediterrâneo, a 48 quilómetros da costa da Líbia.
Dois navios aguardam que Malta ou Itália autorizem o desembarque destas pessoas resgatadas do mar, entre os quais estão 17 menores não acompanhados, um bebé de 3 meses e o seu irmão de 3 anos.
Informação avançada pelo Ministério da Administração Interna.
Matteo Salvini tinha acusado Portugal de falhar a promessa de receber migrantes. Mas o Governo português garante que está a trabalhar para receber os 50 migrantes resgatados em Julho.
"Ou a Europa começa a defender seriamente as suas fronteiras e partilha o acolhimento dos imigrantes, ou nós começamos a levá-los para os portos de onde partiram", disse Matteo Salvini.
O ministro italiano acusou alguns países da União Europeia (UE), entre os quais Portugal, de não cumprirem as promessas de acolher migrantes resgatados do mar que chegam a Itália.
Seis crianças estão entre as vítimas mortais.
A decisão do governo italiano de deixar desembarcar os migrantes segue o compromisso de cinco países da União Europeia - França, Espanha, Portugal, Malta e Alemanha - para cada um deles acolher 50 migrantes.
Os migrantes, que permaneciam a bordo de dois navios militares ao largo da Sicília, serão repartidos por cinco países, incluindo Portugal.
Espanha, Alemanha, França e Malta e Portugal vão acolher 50 migrantes por país.
A decisão surge como uma posição concertada com Espanha e França.
Iniciativa conjunta com Espanha e França. Cada país vai examinar, caso a caso, as pessoas que aceitará.
Iniciativa conjunta com Espanha e França. Cada país vai examinar, caso a caso, as pessoas que aceitará.
Uma equipa médica observou os ocupantes da embarcação "Monte Sperone", entre os quais crianças, mas não retirou nenhum dos migrantes por motivos de saúde.
