
Mário Centeno: "Presidente da República não me convidou para chefiar o Governo"
Governador do Banco de Portugal vem a público depois do Presidente da República ter desmentido que o teria convidado para liderar o Governo.
Governador do Banco de Portugal vem a público depois do Presidente da República ter desmentido que o teria convidado para liderar o Governo.
Mário Centeno disse em entrevista ter recebido "um convite do Presidente e do primeiro-ministro para refletir e considerar a possibilidade de liderar o Governo". Presidente desmentiu-o.
A reunião extraordinária da Comissão de Ética surge após as críticas dos partidos políticos ao convite a Mário Centeno para substituir António Costa.
António Costa e Marcelo sabem que a sua palavra, ação e exemplo não chegam para domar os apetites insaciáveis que rodeiam os palácios do poder.
Este ciclo do PS de António Costa não é comparável ao de Sócrates, que instituiu uma forma delinquente de gestão do Estado e do Governo ao mais alto nível; que vendeu Portugal e empresas como a PT a pataco; nem sequer com o governo de Durão Barroso.
Comunistas querem aumentar o período de nojo, alargar incompatibilidades e criar novas sanções para o incumprimento da lei das incompatibilidades, incluindo a retirada de apoios às empresas que tenham contratado ex-governantes.
António Costa chamou os deputados da IL de “queques que guincham”. E acrescentou: “’tá a ver”? A história dos termos pejorativos fidalgos remonta à queda de Salazar da cadeira.
O balanço de 2022 mostra um ano em que, por convicção política e chancela judicial, se consagra o corolário da corrupção legal: dinheiro é cidadania.
João Duarte Albuquerque, ex-JS, foi assessor de Delgado Alves no Lumiar, de Cabrita no MAI, de Silva Pereira na Europa. Vai ocupar o lugar de Manuel Pizarro.
Além de um governo incompetente com maioria absoluta - costumam ser sinónimos -, teremos de lidar com os efeitos cumulativos da guerra, a subida das taxas de juro e a escalada da inflação num país rentista.
Na mansidão das leis, no vácuo ético e na banalização dos conflitos de interesses, a regulação ética na política portuguesa está desenhada para a rapina.
Dois ministros saíram do Governo e foram para escritórios de advocacia. É legal? E ético?
Dois ministros do anterior Governo vão, direta ou indiretamente, trabalhar para dois dos maiores escritórios de advogados do País, exercendo funções em áreas que tutelaram enquanto governantes. Por incrível que pareça, não há aqui nada de ilegal.
O juiz “das liberdades” e o arguido dos “bons modos” são hoje os grandes promotores de uma justiça obsequiosa e obediente. A bem da democracia, não podem ganhar.
A SÁBADO instituiu-se como uma ameaça permanente aos corruptos e a todos os que se dedicam ao compadrio, à gatunagem e ao nepotismo, impedindo-os de viverem na santa paz das suas mentiras e intenções ocultas.
Ainda que não seja ilegal, até porque à luz da lei muito poucas práticas são ilegais, o caso João Leão – a que se somam muitos outros e mais se somaram – é pouco ético e, pior, suscita muitas dúvidas sobre a lisura da decisão.