Na cúpula social-democrata há a ideia de que “o calendário eleitoral acelerou”, o líder já começa a pensar numa equipa para levar para o executivo, há estruturas montadas para a caça ao talento e é preciso passar desconhecidos a potenciais governantes. O partido tem uma estratégia para isso.
A agenda do líder do PSD parece já de campanha. Luís Montenegro não sabe se corre uma maratona ou um sprint, mas esta é a forma como se prepara, as pessoas que o ajudam e as técnicas a que recorre para controlar o partido e ganhar o País nas próximas legislativas.
Foi em 2013 que o ex-ministro da cultura socialista se viu confrontado com uma acusação de violência doméstica pela então mulher, a apresentadora Bárbara Guimarães. Dez anos depois o Supremo Tribunal de Justiça confirma a pena: estará ditado o fim de um caso que dura há uma década?
Foi condenado por agredir um autarca do mesmo partido, é um dos mais influentes caciques do PSD/Lisboa e foi agora alvo de buscas pela PJ, por suspeitas de corrupção.
Desenhou as propostas, tratou ele dos respetivos números e deu dicas ao líder parlamentar especialista em Economia. Uma estreia em estilo “mãos na massa”, à frente e atrás das câmaras.
Luís Montenegro trouxe para os órgãos do partido pessoas de várias tendências, deu lugares chave aos próximos e acrescentou uma desconhecida.
Luís Montenegro sabe que não pode perder tempo: vai fazer quilómetros, montar gabinete no parlamento e preparar já o programa eleitoral.
À entrada do Campus da Justiça o ex-presidente do BESI garantiu ter a consciência tranquila e que estava dar "o melhor" pela descoberta da verdade.
Estão os de sempre, mas também alguns próximos de Rui Rio, nomes populares no partido, independentes e até um jurado do Shark Tank. Uma mistura para unir e sobreviver à travessia do deserto.
“É chegada a hora de abrir um novo ciclo político”, afirmou o primeiro candidato à liderança do PSD. Jorge Moreira da Silva também deverá entrar na corrida.
A tomada de posse dos membros eleitos no sufrágio de hoje, que incluem as delegações regionais, está marcada para dia 30 de dezembro.
"Nem no pico da pandemia, em estado de emergência, se suspenderam ou aliviaram exigências democráticas ou 'despacharam' eleições", argumentam os subscritores.
Estava longe de ser a escolha de Mário Soares e até Maria de Jesus Barroso pensou em candidatar-se à Presidência. Mas no final, o PS apoiou mesmo Sampaio que venceu Cavaco.
O advogado de Bárbara Guimarães, João de Brito, vai recorrer da decisão de absolvição do ex-marido da apresentadora, e espera que seja “feita justiça”.
Passam dois anos da morte do músico que integrou os Xutos e Pontapés. A biografia termina com o autor a descrever o último concerto de Zé Pedro.
"Meu caro Jorge, muitos parabéns pelos teus 80 anos", declarou António Costa, relembrando as suas ruturas políticas desde março de 1962 (na crise académica) até aos dias de hoje.
