
O que fazem agora os 14 ex-governantes
“A vida continua”, diz Carla Alves. E, de facto, continua. Quase todos conseguiram regressar aos “lugares de recuo” ou encontrar novos. Só Hugo Mendes está “a estudar”.
“A vida continua”, diz Carla Alves. E, de facto, continua. Quase todos conseguiram regressar aos “lugares de recuo” ou encontrar novos. Só Hugo Mendes está “a estudar”.
Mesmo sem as comparações cinematográficas, o ministro Pedro Adão e Silva tem, no essencial, razão. Se pensam que a CPI da TAP prestigiou o parlamento enganam-se.
É provável que as pessoas com quem António Costa fala na rua não lhe levantem o tema da corrupção - quem sabe estão mais preocupadas em pagar a renda, a alimentação, com a saúde ou a educação dos filhos. Mas se há alguém que deveria estar preocupado com a corrupção na Defesa, e não desvalorizá-la, é o primeiro-ministro.
Relatório não faz referência ao ex-adjunto do ministério das Infraestruturas ou a atuação do SIS na recuperação do portátil levado. "É um relatório sobre a gestão da empresa e a gestão da tutela política da TAP."
"A CPI apurou não existirem evidências de que a tutela acionista da TAP, o Ministério das Finanças, tivesse tido conhecimento do processo de saída de Alexandra Reis", lê-se.
“Sou só mais um entre 230 deputados”, disse o ex-ministro no primeiro dia de volta à Assembleia da República. Mas ficou claro que não é.
António Costa avisou-o: devia tirar férias na Páscoa. Já ele avisou a família de que a qualquer momento pode deixar de ser ministro. A SÁBADO passou um dia com o ministro da Administração Interna.
As afirmações de Pedro Nuno Santos e Fernando Medina podem enfraquecer a posição do Estado contra a ex-CEO da TAP, que pedirá também uma indemnização por danos à sua reputação.
Um Pedro Nuno Santos “ressuscitado” é um problema para António Costa, que não o quer como candidato ao seu lugar, por isso passou de “morto” a “vivo” num instante. Pavlov perceberia muito bem.
Que futuro tem um País em que sistematicamente se rasgam os contratos sociais, mas há dinheiro para tudo o resto, da banca à TAP e à Efacec, sem que nos digam qual é o preço, as condições ou as implicações para os credores que somos todos nós?
A TAP vai levar à queda de mais algum ministro ou a alterações na forma como se gerem as empresas públicas? PS atira decisões para depois do relatório oficial.
O ministro das Finanças levava duas prioridades à comissão de inquérito da TAP: demonstrar que nada sabia sobre a indemnização paga a Alexandra Reis e que a sua decisão de despedir a CEO da TAP com justa causa é juridicamente sólida. Em ambas as frentes, Fernando Medina não conseguiu dissipar as dúvidas.
Ministro das Finanças defendeu que não poderia haver convite a Alexandra Reis para tutelar a TAP se tivesse havido "divergências estratégicas" com Christine Ourmières-Widener e admitiu que "não era esse o caso". Fernando Medina nega, contudo, ter sabido da forma como Reis saiu da companhia.
O ministro das Finanças evitou responder sobre quando soube realmente que o Governo autorizara o pagamento da indemnização a Alexandra Reis. Fernando Medina está a ser ouvido na comissão de inquérito da TAP.
Esta sexta-feira fala-se do legado de Silvio Berlusconi no Conselho de Segurança e Leonor Caldeira comenta a polémica do cartaz com o desenho de Costa.
Frederico Pinheiro é “inteligente, trabalhador” e respeitador. E Plano de Reestruturação da TAP não estava só no computador do adjunto quando o ministro era Pedro Nuno Santos.