Foi em 2013 que o ex-ministro da cultura socialista se viu confrontado com uma acusação de violência doméstica pela então mulher, a apresentadora Bárbara Guimarães. Dez anos depois o Supremo Tribunal de Justiça confirma a pena: estará ditado o fim de um caso que dura há uma década?
Criticando uma "justiça que para por quase tudo e quase nada", Fernanda de Almeida Pinheiro criticou também que não possa parar para assegurar direitos de parentalidade, direito a estar doente e a prestar assistência à família, que os advogados ainda não têm.
"Além das ajudas de José Sócrates a Sofia Fava, não há indícios que sustentem os dois crimes de que é acusada, pelo contrário", afirmou o causídico.
Também o juiz Rui Rangel, ex-marido de Fátima Galante e outro dos arguidos no processo Operação Lex, vai recorrer da medida de expulsão que lhe foi aplicada pelo CSM.
Juíza, arguida na Operação Lex, é suspeita de branqueamento de capitais e cumplicidade em fraude fiscal no processo onde o principal suspeito é o seu marido, Rui Rangel.
MP quer investigar o banqueiro Carlos Silva por eventual corrupção e branqueamento de capitais e o advogado Proença de Carvalho por alegado falso depoimento.
"A justiça vai fazendo o seu caminho", disse o antigo ministro da Cultura relativamente à confirmação da sua absolvição do crime de violência doméstica sobre a ex-mulher Bárbara Guimarães.
O julgamento foi reaberto devido a um lapso na data da ocorrência de um facto da acusação.
"Ainda vai correr muita água debaixo das pontes", afirmou o advogado da apresentadora. Em causa estão discrepâncias nas datas de uma alegada ameaça de morte do ex-ministro a Bárbara Guimarães.
Sofia Fava negou que o antigo primeiro-ministro tenha tido conhecimento do contrato que fizera.
Na fase inicial da Operação Marquês, Sofia Fava disse nada saber sobre os alegados estratagemas do ex-primeiro-ministro e do amigo deste, Carlos Santos Silva, para ocultar vantagens financeiras obtidas de forma ilegal.
Paulo Sá e Cunha referiu que na terça-feira serão ouvidas testemunhas arroladas pela defesa.
Apenas o MP e Perdigão da Silva, ex-árbitro e também assistente no processo, é que apresentaram recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa
O Sporting, que se constituiu assistente no processo, não recorreu da decisão do TCIC de não levar a julgamento a SAD do Benfica por nenhum dos 30 crimes pelos quais foi acusada.
Tribunal Central de Instrução Criminal consiste em não levar a julgamento a SAD do Benfica por nenhum dos crimes acusados.
Tribunal da Relação de Lisboa aceitou um recurso do Ministério Público no processo em que o ex-ministro foi absolvido de violência doméstica.
