
Tancos: Canceladas sessões após advogado ter testado positivo à covid-19 @Model.HTag>
Tribunal de Santarém accionou o Plano de Contingência e desinfetou a sala. Advogado compareceu em tribunal pela última vez a 5 de janeiro.
Tribunal de Santarém accionou o Plano de Contingência e desinfetou a sala. Advogado compareceu em tribunal pela última vez a 5 de janeiro.
Antigo ministro da Defesa de António Costa disse em tribunal que o caso de Tancos é muito mais do que "só uma investigação criminal".
O Presidente da República foi acompanhado de vários elementos civis e militares, tendo havido um encontro para se discutir o furto aos paióis.
O Presidente da República reiterou a mensagem de que se deve "apurar tudo de alto abaixo, doa a quem doer" neste processo.
Antigo ministro da Defesa é pronunciado por denegação de justiça e prevaricação, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder e denegação de justiça. Defesa diz que a "acusação construiu uma história imaginando a conduta do ex-ministro".
O mandatário do ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar, Ricardo Sá Fernandes, justifica arrolar o Presidente da República como testemunha devido a uma conversa "em que participou o coronel Luís Vieira", ex-diretor da PJM, e em que esteve presente Marcelo.
O caso de Tancos conta com 23 arguidos, uns acusados do furto das armas, em junho de 2017, e outros de terem participado na encenação que envolveu a recuperação das mesmas na Chamusca, quatro meses depois.
O ex-fuzileiro, principal arguido no caso de Tancos, entregou milhares de munições e as granadas que faltavam recuperar do material furtado dos paióis em 2017.
Pedido do ex-fuzileiro João Paulino foi autorizado pelo coletivo do tribunal de Santarém e pelo Ministério Público.
O processo tem 23 acusados, incluindo o ex-ministro da Defesa, o ex-diretor nacional da PJM Luís Vieira, o ex-porta-voz da PJM Vasco Brazão e o ex-fuzileiro João Paulino.
No despacho de pronuncia que leva todos os arguidos a julgamento, o juiz confirmou na integra os crimes de que os arguidos vinham acusados.
Todos os arguidos no caso de Tancos vão a julgamento. O antigo ministro da Defesa vai ser julgado por quatro crimes.
Entre os 23 arguidos do processo, encontra-se o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes.
Nove dos arguidos são acusados de planear e executar o furto do material militar dos paióis nacionais os restantes 14, entre eles Azeredo Lopes, da encenação que esteve na base da recuperação do armamento.
Defesa insistiu ainda que é preciso apurar se foi ou não celebrado um acordo de facto entre o ex-fuzileiro, altas patentes da GNR, o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar e o então ministro da Defesa Azeredo Lopes.
"Só nos regimes totalitários se inventam factos para perseguir alguém", declarou o advogado do ex-ministro que considera que a acusação é um "exercício de ficção".