
General da Força Aérea voltou a ser condenado no caso das messes
A Relação de Lisboa transformou as penas suspensas aplicadas a seis militares arguidos na Operação Zeus em penas efectivas de cadeia.
A Relação de Lisboa transformou as penas suspensas aplicadas a seis militares arguidos na Operação Zeus em penas efectivas de cadeia.
Desta operação, designada por "Zeus", resultou ainda a apreensão de várias armas de fogo, munições, produto estupefaciente, dinheiro, telemóveis, viaturas, documentos e outros objetos.
PSP realiza buscas no âmbito de uma investigação a tráfico de drogas e armas proibidas. Buscas estão a ser realizadas em vários distritos, com epicentro na zona de Tomar.
Um esquema de corrupção montado com várias empresas de fornecimento de alimentos permitiu a quatro militares ganhar 246 mil euros que não lhes pertenciam.
Tribunal de Sintra sentenciou também empresários envolvidos num esquema de sobrefacturação. Juízes concluíram que Estado foi lesado em 1,755 milhões de euros entre 2011 e 2016
O processo sobre corrupção e falsificação de documentos tem como arguidos 30 militares (16 oficiais e 14 sargentos) e 38 civis, entre empresas e pessoas individuais.
Operação está relacionada com a sobrefaturação na aquisição de alimentos e outros bens para as messes da Força Aérea.
As férias judiciais terminam este sábado e o sistema retoma em setembro a sua atividade normal. É aguardada a conclusão das investigações ao caso Universo Espírito Santo, à "Operação Lex" e ao furto de armas em Tancos.
Ramo das Forças Armadas continua a dar dinheiro a firmas arguidas na Operação Zeus.
Operação Zeus: empresários e militares estão a ser julgados por dezenas de crimes de corrupção nas messes da Força Aérea, que podem cair, caso a tese do defensor de dois arguidos seja aceite pelo tribunal
O agente infiltrado no processo da Operação Zeus, relacionado com corrupção nas messes da Força Aérea, começou esta quarta-feira a ser ouvido à porta fechada no tribunal.
Capitão Luís Oliveira contou hoje em tribunal que recolhia envelopes com dinheiro do esquema de corrupção e os entregava pessoalmente a um coronel e um general.
Um sargento-ajudante assumiu no Tribunal de Sintra ter recebido, entre 2013 e 2016, 100 mil euros através do esquema de corrupção nas messes da Força Aérea.
Esquema passava pela sobrefaturação de bens alimentares.
Capitão fala em produtos sem guias. 500 euros para intervenientes.
Orlando Pinheiro referiu em tribunal que havia uma "sensação de impunidade" entre os militares envolvidos, perante "uma situação normal de há muitos anos".