O populismo como arma de arremesso

O problema do populismo é que esta visão “científica” é cada vez mais utilizada para desqualificar pessoas, movimentos e partidos que colocam em cima da mesa anseios legítimos. E o uso da palavra torna-se uma arma de arremesso

O moralista

A moral

Os meus defeitos pessoais (e alguns laborais) dariam para encher três romances de cordel. Mas acredito que qualquer testemunho na imprensa é uma responsabilidade e uma missão. A responsabilidade de procurar o centro, esse sítio arejado onde, algures, habita o bom senso.

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A Firma

A realeza é uma barca de tradição e culto num mar de realidade sem portos seguros. Simboliza a ilusão do antigo, um falso conforto, a nostalgia de tempos simples e imutáveis, quando a vida é cheia de matizes, sem respostas fáceis e em perpétuo movimento.

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As mortes de Diana

Claro que Lady Di foi vítima de um companheiro miserável e de uma pressão privada e mediática que nenhum de nós imagina. Mas foi também o maior erro de casting da história moderna da Grã-Bretanha.

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Tugas em Chattooga

O campo e a serra são territórios agrestes, negligenciados durante séculos, esquecidos pelos governos actuais, onde a vida é dura e não-instagramável. Só quando nos lembrarmos disto é que seremos bons turistas.

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À espera de ser Travolta

Olivia Newton-John foi a primeira mulher que amei, como só aos 11 se ama. Travolta era um grunho, uma montanha de gel. Só gostei dele quando cantou Sandy, tolhido pelo luar, no desespero dos vencidos. Olivia sabia que nós sabíamos, mas a inocência dela, mesmo simulada, era devastadora.

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Dançar com tolos

A tecnologia de recolha de dados para fins comerciais é ubíqua no ecossistema da Internet. De acordo com um relatório da empresa australiana de cibersegurança Internet 2.0 publicado há três semanas, ela torna-se especialmente predatória com os algoritmos do TikTok.

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Crescer com Sally Rooney

Em Pessoas Normais, a sombra desse embaraço não os impede de repetirem os mesmos erros ao longo da vida adulta, amando-se para regressarem à infelicidade. Não há tragédia, nem happy ending. Só uma dor doce-amarga e o presente eterno da busca. Como a juventude.

O moralista

Ruja, a rainha das criptomoedas

A plateia cheia estava à espera de a receber no habitual vestido de alta-costura, celebrando os 4 mil milhões de dólares já acumulados do novo criptoactivo. Ruja não apareceu. A 25 de Outubro, apanhou um voo da Ryanair de Sófia para Atenas e nunca mais foi vista.

O moralista

Um aborto de país

A referência ao fascismo não é descabida: a Alemanha nazi proibia o aborto a todas as arianas, a Itália de Mussolini criminalizava o acesso à contracepção e Franco tornou o aborto um crime contra o Estado.

O moralista

O estado natural das coisas

Para muitos dos que viveram 1982, o sonho do futebol continua nos pés de Falcão, finta de corpo enganando meia squadra azzura, os braços verde-amarelos abertos ao sol do Mediterrâneo, feliz por nós, as crianças da ordem natural das coisas.

O moralista

A Doutora Varela

Semana após semana, a doutora Varela desafia o bom senso como um cego que jura ler o Ulisses de Joyce sem recurso ao braille. Será que não se arranja uma coleta para que a doutora Varela vá envelhecer de bicicleta para a Alemanha?

O moralista

França, a bela (e o monstro)

A França é também o país mais altivo, egoísta e autocentrado da Europa. Esqueceu-se dos privilégios que a sua imensa riqueza lhe concede, é avessa a qualquer tipo de sacrifícios e, a braços com um Estado gigantesco, foi incapaz de se reformar.

O moralista

Pela hora da morte

Depois dos bunkers de luxo em quintas remotas na Nova Zelândia e da pancada dos voos em órbita, os bilionários planeiam agora fugir da ralé – todos nós – para as luas geladas de Júpiter, à espera de viver com artrite reumatóide até aos 150 anos.

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