
Mulher de Navalny entre os manifestantes detidos na Rússia @Model.HTag>
Opositor russo está em prisão preventiva até 15 de fevereiro. Mais de 3.400 pessoas foram detidas em todo o país pelas forças de segurança, muitas vezes com recurso à violência.
Opositor russo está em prisão preventiva até 15 de fevereiro. Mais de 3.400 pessoas foram detidas em todo o país pelas forças de segurança, muitas vezes com recurso à violência.
Publicação é acompanhada de um apelo aos russos para se manifestarem no sábado contra o poder, renovando o convite do opositor russo para protestos de rua.
"Vou ser preso? É impossível, estou inocente", disse Alexei Navalny, aos jornalistas a bordo do avião com destino à capital russa.
Navalny anunciou a decisão de regressar à Rússia na quarta-feira. Serviço de prisões russo disse que o prenderia caso voltasse, por violação de termos de pena de prisão.
Mandado foi emitido por "reiterada falta de cumprimento" na apresentação às autoridades na condição de condenado com pena suspensa. Dirigente da oposição russa pode ser preso quando regressar ao país.
O presidente russo tem posto em prática, na segunda década do séc. XXI, as novas formas de utilização do poder nacional, como nenhum outro líder ou estado ao nível mundial alguma vez pôs.
Navalny encontra-se na Alemanha em convalescença, depois de ser envenenado em agosto com um agente que ataca o sistema nervoso. Acusou o Kremlin, mas Rússia recusa envolvimento.
Opositor russo, depois do início dos primeiros sintomas, entrou em coma, a frequência cardíaca desacelerou drasticamente e a sua temperatura corporal caiu para 33,5 graus.
Chefe do Estado francês, que está em isolamento na residência oficial de La Lanterne devido à covid-19, falou sobre "as próximas etapas de discussão" para encontrar uma saída para o conflito.
Navalny disse que "enganou, pelo telefone, um agente dos serviços de informações e segurança da Rússia para o fazer admitir que tinha sido vítima de envenenamento na Sibéria".
Criticando as sanções europeias que visam desde outubro vários altos responsáveis russos, a diplomacia de Moscovo acaba de indicar que "vai alargar a lista de representantes dos países membros da UE impedidos de entrar no território da Federação Russa".
Navalny sentiu-se mal e desmaiou a 20 de agosto durante um voo doméstico na Rússia. Já recebeu alta.
Autoridades da Rússia recusaram mais uma vez a teoria de envenenamento do opositor russo, tratado na Alemanha após ter ficado gravemente doente na Sibéria no final de agosto.
A posição de Moscovo surgiu um dia depois de os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE acordarem sobre a imposição de sanções a oficiais e organismos da Rússia, considerados responsáveis pelo envenenamento de Navalny com um agente nervoso do grupo Novichok.
Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia aprovaram um pacote de sanções contra Moscovo, após o envenenamento do opositor russo.
Organização para a Proibição de Armas Químicas declarou que as amostras de sangue e urina do opositor russo continham um "inibidor da colinestérase" similar a duas substâncias químicas do tipo Novitchok, proibidas pela organização em 2019.