Impulso reformista em Angola vai permanecer, cabendo ao Presidente angolano o papel de escolher ser ultrapassado pela realidade, como Marcelo, ou impor-se como Deng Xiaoping.
Todos os condenados serão libertados. Três deles apresentaram recurso.
A empresária angolana afirma que as contas com muito dinheiro de pessoas ligadas à petrolífera não surpreendem. Isabel dos Santos é arguida por alegada má gestão e desvio de fundos na Sonangol.
O presidente do MPLA destacou os esforços dos últimos dois anos no combate à corrupção em Angola e sublinhou que o partido "está proibido de passar mensagens erradas".
Tenente-general reformado das Forças Armadas Angolanas foi detido e, após interrogatório, ficou sujeito a termo de identidade e residência, a proibição de saída do país e a apresentação periódica às autoridades.
Demitido no início de dezembro do ano passado pelo Conselho Superior da Magistratura, Rangel é suspeito de receber avultadas quantias através de favorecimentos e de várias ligações a empresários e figuras do desporto, como o Benfica e Luís Filipe Vieira.
Bento "Kangamba" foi posto em liberdade, ficando sujeito a termo de identidade e residência e apresentação periódica às autoridades e não poderá ausentar-se do país.
O general angolano Bento dos Santos foi detido junto à fronteira com a Namíbia por suspeita de "burla por defraudação" e fuga.
Em 2013, foi destruído o bairro da Areia Branca devido a um projeto urbanístico de Isabel dos Santos. Agora, os moradores vivem entre montanhas de lixo.
Luísa Damião explica que o MPLA propôs-se combater a corrupção, o nepotismo e a impunidade porque "corrói o tecido económico e social, prejudica a vida de todos".
O ativista angolano Sedrick de Carvalho afirma que Isabel dos Santos tentou transmitir que "não merece ser julgada porque outros também beneficiaram do roubo".
O antigo presidente angolano afirmou que "nunca" transferiu dinheiro do Estado para si próprio ou outra entidade do Estado nem participou na venda de diamantes e petróleo.
Eles "têm que ser mais concretos e dizer qual o tipo de perseguição que existe", disse o procurador sobre as denúncias feitas pelos filhos do ex-Presidente angolano.
A deputada foi suspensa do Comité Central do MPLA, na sequência de um processo disciplinar "por conduta que atenta contra as regras de disciplina" do partido. Tchizé diz que foi vítima de um "golpe" e chama "ditador" a João Lourenço.
Conflitos com guardas prisionais, agentes da polícia judiciária, funcionários judiciais e de registos e notariado, juízes e magistrados do Ministério Público estiveram entre os principais pontos da agenda que teve de gerir nos quatro anos anteriores.
Filha de José Eduardo dos Santos, suspensa pelo partido, diz que o também presidente de Angola foi o primeiro a violar os estatutos ao difamá-la durante uma visita de Estado a Portugal, em novembro de 2018.
