Começou a jogar futebol no Olhanense, foi lá que cumpriu 500 partidas como treinador e que agora é presidente – com a missão de impedir o fim do clube algarvio. Mas há mais histórias: do 25 de Abril ao Ramadão, das clavículas partidas à conversa com Deus, do golo em Alvalade à derrota por 7-1 na estreia.
Marcelo Rebelo de Sousa ainda não fechou o processo de escolha da comissão nacional das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, que lhe compete nomear.
Partilham a gargalhada, a fé católica e o interesse por causas sociais. Marcelo é o mais ao centro, António o socialista, Pedro o conservador. Cresceram nos corredores do poder e vingaram na política, na academia, nos negócios e na advocacia.
A matriarca de uma das mais poderosas famílias portuguesas deixou milhares de euros aos empregados e distribuiu as suas muitas joias e peças de arte pela família e amigos. Discreta e aventureira, chegou a saltar de paraquedas com um dos filhos e até aos 94 anos nadava todos os dias – só já não mergulhava de cabeça.
Descreveu o 25 de Abril como o "dia politicamente mais inebriante, confuso e feliz da minha vida". Assistiu ao parto dos dois filhos e, pelo meio, traçou um percurso político dentro do PS.
Numa acção de marketing de guerrilha, o PSD do Seixal decidiu mudar simbolicamente os nomes de algumas ruas da cidade. Por exemplo, a “Rua Movimento das Forças Armadas” acordou esta segunda-feira como “Rua em memória das vítimas das FP-25”.
A discussão em torno do legado de Otelo Saraiva de Carvalho desenterrou velhos fantasmas e mostra que há trabalho de casa a fazer na democracia. É tempo de passar da poesia à prosa.
O Presidente da República disse que as polémicas em torno do percurso de Otelo Saraiva de Carvalho, depois do 25 de Abril, não pesaram para a decisão de não haver luto nacional e reiterou que cabe agora à história fazer a avaliação definitiva.
"Para mim, e apesar de todas as contradições, o Otelo tem direito a um lugar de proeminência histórica", defendeu o ex-presidente da República.
De Fidel Castro a Miterrand, todos queriam falar, tocar, conhecer, o homem da revolução portuguesa que prometia um tempo novo na Europa, abrindo caminho para a democratização da Espanha franquista.
Segundo Ferro Rodrigues, "por todos os democratas, que ansiavam por viver em liberdade e em democracia, Otelo Saraiva de Carvalho concretizou esse sonho".
Dados pessoais para Moscovo, um arraial popular, o comissário Adão e Silva, um ex-presidente do Tribunal Constitucional a dizer que a PGR é um “agente encoberto” e Pacheco Pereira a mandar os mais novos estudar. Isto, sim, é um estado de calamidade.
Tinha 74 anos. Capitão Diniz de Almeida liderou a resistência do Ralis durante a tentativa de golpe de 11 de março de 1975.
Delfina Pulido perdeu o filho de quatro meses, Susana Souto viu o pai morrer a olhar para ela, com cinco tiros “secos”.
Na morte de Marcelino da Mata regressa o seu mito mas também a memória dos comandos africanos deixados a morrer em Bissau, às mãos do PAIGC.
Enquanto militar, Bastos de Matos esteve ligado ao Grupo dos Nove. Depois de ter sido militar, dedicou-se à advocacia.
