
Prémio apoia projetos que contribuam para retoma dos Cuidados de Saúde em Portugal @Model.HTag>
BI Award for Innovation in Healthcare 2021 uma iniciativa da Boehringer Ingelheim com o apoio da Ordem dos Médicos
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Miguel Guimarães diz que os Governos têm falhado aos médicos nos últimos anos. O desconfinamento pode ocorrer já em meados de março e a imunidade de grupo em setembro, mas nem por isso devemos baixar a guarda na luta contra a covid-19.
Também se realizaram menos 25 milhões de exames de diagnóstico e ficaram por fazer milhares de rastreios aos cancros da mama, do colo do útero, do cólon e reto.
Os contactos à distância duplicaram de 2019 para 2020, passando de 9,1 milhões para 18,5 milhões, revelam dados da Ordem e da APAH.
Miguel Guimarães e o Gabinete de Crise para a Covid-19 da Ordem dos Médicos "reiteram que o combate à pandemia é ganho na comunidade".
Petição refere que "faltam ser vacinados a maioria" dos médicos que trabalham no Serviço Nacional de Saúde e a "imensa maioria" dos que prestam serviço nos setores privado e social.
Para trabalharem em Portugal, os enfermeiros tinham que assinar uma declaração de responsabilidade, de forma a obter a necessária autorização da Ordem. No caso dos médicos, o reconhecimento das competências é automático.
O coordenador para o Plano de Vacinação contra a covid-19 em Portugal, Francisco Ramos, demitiu-se do cargo esta quarta-feira. Mas já há um substituto.
Das 17.700 camas de internamento, cerca de 6500 são para doentes covid. "Estamos a deixar de tratar milhares e milhares de doentes com outra patologias por falta de camas", acusa o bastonário da Ordem dos Médicos.
Depois de expressar uma homenagem pública aos colegas, Miguel Guimarães criticou que o plano de vacinação em Portugal "continue a deixar milhares de médicos de fora desta fase, prejudicando quem está no terreno a salvar vidas".
A Ordem dos Médicos alerta ser urgente "esmagar a transmissão na comunidade", salientando que é preciso "atuar agora com todos os meios".
A ordem liderada por Miguel Guimarães frisa que "a taxa de letalidade varia de cerca de 0,3% na faixa dos 50 aos 59 anos até aos 13,6% acima dos 80 anos".
"Os médicos que trabalham fora do Serviço Nacional de Saúde devem ter o mesmo direito a serem vacinados", considerou o responsável da Ordem.
Bastonário lembra que se trata de "um pequeno número de médicos" que deixarão de ter a possibilidade de as passar as receitas à mão.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, é médico urologista do Centro Hospitalar e Universitário de São João.
"Era inevitável que existisse restrição do acesso a cuidados saúde devido à pandemia", disse o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares.