
Governo recusa artificializar caudais dos rios para travar cheias no Mondego @Model.HTag>
O ministro do Ambiente defendeu a construção da barragem de Girabolhos, a montante da Aguieira, para "travar a repetição das cheias no Mondego".
O ministro do Ambiente defendeu a construção da barragem de Girabolhos, a montante da Aguieira, para "travar a repetição das cheias no Mondego".
"Há uma diferença entre o país nas notícias e o país na vida das pessoas", disse o Presidente da República ao discursar na cerimónia de inauguração do Jardim de Infância de Midões, no concelho de Tábua, que há dois anos foi destruído pelas chamas.
Encarnação Marques, de 71 anos, perdeu o marido pouco depois dos fogos de outubro de 2017.
Dois anos depois da tragédia, há ainda "milhares de pessoas que não tiveram apoio nas suas perdas agrícolas e florestais", enquanto os "milhões de euros" de apoios anunciados pelo Governo "nunca chegaram a muita da população afetada".
No segundo dia oficial de campanha eleitoral para as europeias de 26 de maio, a líder centrista esteve, com o cabeça de lista do partido, o eurodeputado Nuno Melo, na aldeia de Vilela.
O também crítico de teatro faleceu na Casa do Artista, onde residia.
Midões iniciou a sua carreira como crítico de teatro no jornal "A Planície".
Assunção Cristas disse que "quase 40 casas" destruídas pelo fogo em 2017 aguardam trabalhos de reconstrução alegadamente por falta de pagamento do Estado.
MAAVIM vem reclamar que muito está por fazer.
Para o Movimento de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Midões, tem de "ser assumida a responsabilidade de quem validou e contratou estes processos".
MAAVIM denunciou situações de reconstrução de casas de "segunda e terceira" habitação apoiadas como se fossem de habitação permanente.
Segundo a MAAVIM, houve 30 mil declarações de prejuízos, mas apenas 25 mil receberam apoios.
O Governo vai apresentar medidas de apoio aos agricultores da região Centro afectados pela tempestade Leslie, devendo o total das ajudas ultrapassar os 10 milhões de euros.
Faz esta segunda-feira um ano em que deflagraram cerca de 500 focos de incêndio pelo País, que não pouparam a vida a 50 pessoas. Arderam vários milhares de casas, 430 empresas foram afectadas e quase cinco mil postos de trabalho foram postos em risco.
Ministério da Agricultura desmentiu o Movimento Associativo de Apoio às Vítimas de Midões.
Os lesados dos fogos de 2017 e deste ano, incluindo os do Algarve, "têm os mesmos direitos de ser apoiados", defende o MAAVIM num comunicado.