“Terminei de escrever este ensaio em janeiro deste ano. Os acontecimentos políticos destes últimos meses têm uma influência zero naquilo que escrevi”, garantiu Cavaco Silva na apresentação do livro "O Primeiro-Ministro e a Arte de Governar".
O reitor da Universidade de Verão do PSD e antigo eurodeputado Carlos Coelho irá substituir social-democrata, depois de este ter sido condenado por prevaricação.
Novo líder irá assumir funções no Congresso do PSD em julho. Derrotou Jorge Moreira da Silva.
Desde os seis anos que guarda uma bandeira de cetim do PPD-PSD e fez toda a sua vida adulta dentro do partido que há muito não esconde ambicionar liderar. Esteve no centro de polémicas em torno da troika, da maçonaria e de viagens ao Euro2014. Quer levar o partido para os anos de glória do cavaquismo.
Recorde a entrevista de Maria João Avillez a Rui Rio, publicada em 2009 na SÁBADO.
O PSD deixou de ser um grande partido, para ser um médio partido. E tem uma oportunidade para ser útil para Portugal, pelo seu papel reformista histórico e pelo seu posicionamento. Mas duvido que isso aconteça se todos os processos eleitorais internos assentam na nostalgia do passado.
Entre exposições, concertos ou eventos para os mais pequenos, estas são as sugestões da SÁBADO para ocupar o fim de semana.
A Assembleia da República recebe a primeira sessão plenária da nova legislatura. Estes são os novos líderes parlamentares do hemiciclo.
"O fundamental é que há uma mudança geopolítica radical e ela apanhou a Europa desprevenida, a Europa respondeu bem, mas deve responder com mais força porque o [presidente russo] Putin demonstrou que é um homem em quem não se pode confiar e do qual tudo se pode esperar, tudo do pior", alertou.
Rui Rio está disposto a ficar seis meses como líder até ao Congresso. É uma transição lenta, que não é inédita: foi a fórmula usada por Manuela Ferreira Leite em 2010.
Um meteu-se na política quando ainda dava erros de português e nunca mais saiu. Gosta de negociações e de puzzles, políticos e dos outros. O professor que lhe deu 17 viria a achá-lo um otimista irritante. O outro é teimoso, bem-humorado e um otimista. Ceder para agradar não é o seu estilo. Hoje as eleições jogam-se entre estes dois homens.
O PSD tinha mais decibéis e notáveis, com a presença de Manuela Ferreira Leite e a aparição-surpresa de Pedro Santana Lopes, mas o PS arregimentou (ligeiramente) mais militância. À margem, transeuntes resmungaram com falta de distanciamento social – e negacionista que chamou "pedófilo" a Ferro Rodrigues tinha o megafone preparado contra Costa.
No último dia de campanha houve apelos a "acordos de cavalheiros" e ao voto útil. Amanhã é dia de reflexão e os partidos jogaram os últimos trunfos esta sexta-feira.
De campeões de bilheteira a obras de nicho, há de tudo para estrear no novo ano. Desde que a pandemia não continue a fazer das suas e a cancelar a cultura.
O universo eleitoral para as décimas eleições diretas do partido é de 45.973 militantes, aqueles que têm as quotas em dia para poder votar.
O atual e os dois antigos Presidentes da República juntaram-se em "Era uma vez Jorge Sampaio", que reúne testemunhos de 250 personalidades da vida pública portuguesa, da política, diplomacia, cultura ou desporto, de direita e de esquerda.
