O empresário viu aprovado o pedido de exoneração do passivo restante, permitindo-lhe beneficiar de um "perdão" da dívida de nove milhões de euros que a banca e outros credores tentavam cobrar.
Sócrates foi o primeiro, mas suas conversas acabaram destruídas, sem deixarem de causar um sério mal estar na Polícia Judiciária, como mostram alguns documentos. Seguiu-se Passos Coelho, cujas escutas a SÁBADO revela. Até que chegou a vez de António Costa.
Em 2014, Manuel Godinho foi condenado no Tribunal de Aveiro a 17 anos e meio de prisão por 49 crimes.
O antigo presidente da REN e secretário de Estado foi condenado em 2014 a pena de três anos e três meses por tráfico de influências. Esta manhã, o filho, Paulo Penedos, decidiu entregar-se voluntariamente em Coimbra.
Os três arguidos e ainda uma sociedade estão a ser julgados num novo processo de fraude fiscal, que terá lesado o Estado em cerca de 330 mil euros.
Manuel Godinho, que se encontra em liberdade, ainda poderá recorrer desta decisão para o Tribunal da Relação, adiando assim o cumprimento da pena de prisão.
Paulo Penedos deslocou-se esta quarta-feira ao Tribunal de Aveiro para requerer toda a documentação associada à distribuição do Face Oculta. "Não gostava de ser preso. Mas se for preso, quero ir com a consciência que fui condenado segundo as leis"
O processo Face Oculta está relacionado com uma alegada rede de corrupção que teria como objetivo o favorecimento do grupo empresarial do sucateiro Manuel Godinho nos negócios com empresas do setor do Estado e privadas.
Os quartos pareciam camaratas, as refeições faziam-se por turnos e havia salas e elevadores só para eles. Das suites e salões de cinco e quatro estrelas até saíram casamentos.
Empresário terá de pagar três mil euros aos bombeiros de Santa Maria da Feira. Processo está relacionado com o caso Face Oculta.
O Tribunal da Feira adiou para setembro a leitura de acórdão do julgamento do sucateiro Manuel Godinho, principal arguido do processo Face Oculta.
Além de Manuel Godinho, o processo tem como arguidos a namorada de um dos filhos do sucateiro e uma advogada, por terem disponibilizado contas bancárias para fazer circular o dinheiro.
Seis arguidos estão acusados dos crimes de fraude fiscal qualificada que terá lesado o Estado em cerca de 330 mil euros.
O acórdão da Relação vem confirmar a decisão do juiz de instrução Ivo Rosa que já tinha indeferido o pedido do Ministério Público.
O socialista, que se encontra a cumprir uma pena de cinco anos de prisão efetiva pelo crime de tráfico de influências, enviou uma carta dirigida ao secretário-geral, onde explica que decidiu desvincular-se de militante do PS, de forma a evitar qualquer eventual "embaraço" ao partido e aos socialistas.
Armando Vara viu ser-lhe descontado o tempo em que esteve de prisão domiciliária, no âmbito do processo Operação Marquês, aos cinco anos de cadeia que está a cumprir no caso Face Oculta.
