Autarquia está pronta para colaborar com a justiça, garante o atual presidente da Câmara. Partilha deu-se quando Fernando Medina era autarca.
"A Câmara Municipal de Lisboa tem um orçamento de mais de mil milhões de euros e que, há apenas uma semana, prescindiu de 30 milhões de euros de receita de IRS", frisa o Bloco.
PGR recebeu auditoria da autarquia, que revelou os envios abusivos de dados pessoais de manifestantes.
Associação dos Profissionais de Proteção e Segurança de Dados entregou este sábado uma queixa à Comissão Nacional de Proteção de Dados, indicando que a exoneração do funcionário é "ilegal".
A proposta de exoneração, que foi discutida e votada em reunião extraordinária privada, foi aprovada por oito votos a favor, seis contra e três abstenções.
Segundo a comissão, a lei apenas permite que haja comunicação de informação referente a objetos, datas, horas, locais e trajetos de manifestações, "sem transmissão de dados pessoais". Em causa os dados pessoais de manifestantes transmitidos a embaixadas.
Depois de Fernando Medina ter sido ouvido sobre o caso do envio de dados, socialistas e comunistas dizem que é excessivo chamar mais pessoas.
No requerimento dirigido ao presidente da Comissão a pedir a audição do responsável pela proteção de dados, o PSD explica que a audição de Fernando Medina "deixou diversas questões por esclarecer".
Medina comprometeu-se ontem, em reunião de câmara, a apresentar rapidamente uma fundamentação para afastar os dois trabalhadores. Votação de auditoria externa foi adiada
O documento, a que a SÁBADO teve acesso, deixa claro que o gabinete do presidente escapou à implementação do RGPD (falta explicar por quê). Rússia foi informada 27 vezes. Israel e Angola: 9. China e Arábia Saudita: 2. Irão: 1
Inclui três motoristas, uma assessora que ganha €4.615, mas não tem funções definidas, e um assessor que aparece na Operação Marquês a receber €3.500/mensais de Sócrates.
