Aeroportos, aeropertos
O aumento brutal do turismo português, nosso mealheiro para as horas más, está diretamente por trás do frenesim sobre o novo aeroporto de Lisboa.
O aumento brutal do turismo português, nosso mealheiro para as horas más, está diretamente por trás do frenesim sobre o novo aeroporto de Lisboa.
Rios contaminados, solos envenenados, reservas naturais reduzidas a crateras: as Nações Unidas estão preocupadas com o “legado tóxico” da guerra.
Ou de como se encontram pontos de contacto entre a invasão da Ucrânia e a II Guerra Mundial, depois de um ano de combates cruentos, que ceifam a juventude, despertam a inimizade total e parecem impedir uma solução justa, ou a mera paz de espírito.
Batalha em Posad-Pokrovske permitiu às tropas ucranianas reconquistar aos russos a única sede de distrito desde fevereiro de 2023. A localidade transformou-se numa metáfora da guerra.
Não é preciso ser vidente, mas apenas previdente, para saber que a invasão da Ucrânia marcará profundamente 2023, como nos afetou desde fevereiro. Mas há mais mundo, para além desta espécie de Covid Militar.
Há duas narrativas sobre a invasão da Ucrânia. Uma, baseada na realidade. Outra, na suposição e na conspiração. A guerra também se trava no campo de xadrez onde se jogam memórias e falsas memórias. Um exemplo.
Donetsk e Kherson sofreram pesados bombardeamentos esta quinta-feira. Rússia diz ainda ter recebido um pedido de desculpas do Vaticano.
Tudo o que se tem passado na Ucrânia corta as pernas à diplomacia, ao diálogo e à política, se bem que a guerra seja política por outros meios. Do lado invasor estamos na opção: ou escalada ou queda.
Tragam o Apocalipse. Uma guerra nuclear não pode ser limitada, e seria o fim do que conhecemos como Humanidade. Mas há alternativa, depois de uma certa chantagem conhecida?
A Rússia celebrou ontem a anexação dos territórios de Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia, Kherson enquanto vive o momento mais tenso das últimas décadas.
Russos celebram em Luhansk após discurso do presidente Russo que durou cerca de 40 minutos. Putin declarou esta sexta-feira a anexação das regiões de Zaporíjia, Kherson, Donetsk e Lugansk.
O exército ucraniano recuperou Vila que estava sob controlo russo, num ataque que reusltou na morte de sete pessoas. Zelensky diz que avanços das forças ucranianas estão a deixar Rússia apreensiva.
Entrámos numa nova fase da guerra contra a Ucrânia. Época esperançosa para alguns, ruinosa para outros, mas sobretudo preocupante para todos. Não é possível voltar atrás. Mas “ir para a frente” tem demasiados significados.
A União Europeia, juntamente com mais 42 países, emitiram uma declaração conjunta onde pedem que as tropas russas abandonem a região de "forma imediata".
Na balança está a possibilidade de o mundo voltar a níveis razoáveis de vida confortável, sem ter de contar com a produção de bens e serviços russos. Trata-se de uma utopia ou de um processo já em marcha?
Enquanto as tropas russas festejam a conquista de mais uma cidade ucraniana e da região do Lugansk, os especialistas referem que estes avanços exercem pressão sobre os Estados Unidos e os países aliados.