Os socialistas perderam o poder na capital e deu-se a saída em massa dos seus membros (efetivos e suplentes). Situação diferente do que aconteceu à oposição a Medina no mandato anterior
Desde 2015 que coleciona e sobrevive a casos, alguns deles ainda em aberto. Ministro vai esta sexta feira prestar contas no parlamento por causa da TAP.
Estrutura da Proteção Civil para a JMJ pode chegar aos 25 mil bombeiros. Dispositivo será garantido independente dos meios afetos ao combate aos incêndios rurais.
Ajuste direto justificado com quatro motivos, que eram falsos: havia urgência nas obras (não havia), a CML não podia fazer o projeto de arquitetura (mas tinha 334 arquitetos no quadro) e a empresa de Jorge Marques (acabada de criar) tinha currículo e conhecia o edifício. Medina diz à SÁBADO que não soube de nada. Cordeiro alega que cumpriu regras.
A folha de salário mensal sai mais cara que a do presidente da câmara (que tem direito a 4.035 euros). Moedas só ganha vantagem porque tem direito a ajudas de custo e recebe 14 vezes. Há dezenas destes contratados de alto custo a apoiar a vereação (sem pelouros), a Assembleia Municipal – e até o próprio Moedas. E só acontece em Lisboa.
Inês Ucha, ex-diretora municipal, nº 5 nas listas de Medina, ganhou avença na câmara de Inês de Medeiros (PS) por €3.198/brutos para assessoria ao PRR, assunto que também trata no escritório da Pinto Ribeiro Advogados. Filho de uma deputada do PS também está como assessor em Almada.
Acidente ocorreu na freguesia de Caldelas, distrito de Braga. Piloto “não corre risco de vida mas é ferido grave”.
Ex-diretora municipal diz à SÁBADO que foi Sérgio Figueiredo quem verbalizou em reuniões na câmara que a TVI "devia ser considerada de outra forma" em relação à SIC e RTP. Autarquia pagou serviços a Sérgio Figueiredo que afinal foram feitos por empresa de Marta Aragão Pinto (mulher do diretor criativo da TVI). Ministro em silêncio.
No primeiro mês, o salário será de €9.231. Pedro Sales vai ser assessor de comunicação de um vereador do PS (João Paulo Saraiva) que não tem pelouro na Câmara de Lisboa.
Só Inês de Medeiros (CM Almada - PS) empregou nove assessores, adjuntos e diretores. Loures (também PS), uma assessora e uma diretora. Outros estão no Governo, no Estado ou na vereação do PS. Apenas três foram para o setor privado.
Assinou dez ajustes diretos (mais três que o presidente Carlos Moedas). Executivo de Lisboa tem até agora 4,5 milhões de euros em avenças. Há nomes que se repetem e gente ligada aos partidos.
Na capital, eleitos com e sem pelouro têm direito a gabinetes com assessores. No resto do País, até conseguir uma secretária é uma luta – às vezes sem sucesso.
Orçamento da Câmara de Lisboa vai a votos esta quinta-feira na Assembleia Municipal, com a campanha nacional como pano de fundo.
PS alertou para "um erro de 40 milhões de euros", mas vice-presidente da câmara, Filipe Anacoreta Correia, considera tratar-se de "tentativa de criar confusão".
Carlos Moedas conseguiu 34,25% dos votos, retirando a autarquia ao PS, que liderou o executivo autárquico da capital nos últimos 14 anos.
Para governar Lisboa, Moedas vai ter de dar a volta a uma situação desfavorável: não tem maioria na vereação nem na Assembleia Municipal. Sem acordos com a esquerda, terá de fazer navegação à vista e encontrar algumas soluções criativas.
