
Sindicatos apontam responsabilidades políticas na compra de navios para Transtejo
O coordenador da Fectrans defendeu hoje que "há responsabilidades políticas que têm de ser apuradas" na compra de navios sem baterias para a Transtejo/Soflusa.
O coordenador da Fectrans defendeu hoje que "há responsabilidades políticas que têm de ser apuradas" na compra de navios sem baterias para a Transtejo/Soflusa.
De acordo com o balanço feito pela CP, entre as 0h e as 6h de hoje registaram-se 61 supressões, cerca de 88% dos comboios programados, que seriam 69.
O coordenador da Fectrans disse que a decisão dos trabalhadores é "um protesto contra a intransigência do Governo e da CP, o arrastamento das negociações e os salários baixos".
Os trabalhadores da CP fazem uma greve de 24 horas, na segunda-feira, para reivindicar aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores.
Dos 255 comboios programados, realizaram-se 108, foram suprimidos 147, dos quais 41 do serviço regional, nove de longo curso, 22 comboios urbanos do Porto e 75 urbanos de Lisboa.
Paralisação acontece após uma tentativa falhada de chegar a acordo com a Associação Nacional de Transportes de Passageiros. Fectrans reclama "o aumento imediato do salário base do motorista para 750 euros".
O estudo Powerful Brand | Marcas com Valor, avalia a perceção dos portugueses em relação às marcas tendo por base os novos valores da sociedade que ganham cada vez mais peso nas suas escolhas e preferências.
De acordo com o balanço feito pela CP, dos 37 comboios suprimidos, 26 são do serviço regional, seis urbanos do Porto, três urbanos em Lisboa e dois de longo curso.
Devido ao plenário de trabalhadores da Transtejo, as ligações fluviais entre Lisboa e os concelhos da margem sul do rio Tejo, estiveram esta quinta-feira interrompidas, das 13h às 18h30, nas ligações fluviais de Cacilhas, Montijo, Seixal e Trafaria.
Na ligação Cacilhas - Cais do Sodré, a interrupção deve acontecer a partir das 14h20 até às 17h35, enquanto no sentido contrário a paralisação prevista é das 14h20 às 17h50.
Esta terça-feira, a Fectrans entrega um postal ao ministro das Infraestruturas a pedir a renacionalização dos correios. Quinzena de esclarecimento, que dura até 16 de abril, vai envolver plenários, debates e ações de rua por todo o país.
A greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal causou a supressão de 30 comboios por todo o país, de um total de 880.
Cerca de 30 pessoas concentraram-se junto à residência oficial do primeiro-ministro para exigir a reposição da oferta de transportes públicos e o fim do lay-off nas empresas.
Os motoristas vão para o estrangeiro sem proteção "e quando chegam a Portugal não são sujeitos a qualquer rastreio", denuncia a FECTRANS.
Lista de candidatos ao Conselho Nacional da Intersindical vai ser votada no XIV congresso da CGTP, que se realiza a 14 e 15 de fevereiro, no Seixal.
Greves levaram à intervenção do Governo, que assumiu o papel de mediador nas negociações entre patrões e motoristas.