Elite da PSP protege opositor de Bolsonaro ameaçado @Model.HTag>
Jean Wyllys esteve no Parlamento, a convite do Bloco de Esquerda.
Jean Wyllys esteve no Parlamento, a convite do Bloco de Esquerda.
Conferência realizou-se na Casa do Alentejo.
O ex-deputado brasileiro que fugiu para a Europa das ameaças de morte veio conversar com os deputados portugueses, num encontro a que só faltaram o CDS e o PCP e que foi criticado por um parlamentar do PSD.
O vice-presidente do PNR tentou atingir Jean Wyllys com ovos durante uma conferência do ativista brasileiro em Coimbra. Segurança impediu que ovos atingissem o alvo.
"A pontaria estava boa, o segurança é que se meteu à frente", escreveu João Pais do Amaral nas redes sociais. Autoridades identificaram ainda outro indivíduo pelo arremesso de ovos contra o político e ativista brasileiro.
Suspeitos são de nacionalidade portuguesa e têm idades entre os 40 e os 50 anos.
Segundo a imprensa brasileira, Wyllys tem vivido sob escolta policial, tendo recebido com frequência ameaças de morte.
Ex-deputado federal do PSOL, que desistiu do mandato e saiu do Brasil devido às ameaças de morte que recebeu.
O deputado brasileiro falou esta terça-feira no auditório da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) sobre o seu percurso profissional e pessoal.
"Será a memória dela e será a revelação de que há relações profundas entre quem hoje ocupa a presidência e o assassinato dessa mulher que tinha muito para dar à humanidade", acredita Wyllys.
Deputado desistiu do novo mandato e saiu do Brasil face às ameaças de morte que recebeu.
"Qualquer fascista covarde, que se queira manifestar, em vez de atirar ovos ou tiros, por favor, vamos aos argumentos. Levantem-se, manifestem-se, falemos", frisou o ativista brasileiro.
Político e ativista brasileiro Jean Wyllys participou numa conferência na Universidade de Coimbra. PNR marcou protesto e duas centenas de manifestantes também.
Manifestantes protestaram: "Vocês não são portugueses" e "Portugal não é um albergue para criminosos".
"Eu não quero ser mártir. Eu quero viver", afirmou Jean Wyllys em entrevista.
Jean Wyllys anunciou que vai desistir do novo mandato e deixar o Brasil após receber ameaças de morte, situação que se arrasta desde o homicídio da vereadora Marielle Franco.