Mudança de posição de Andrzej Duda acontece depois de enormes protestos contra uma decisão do Tribunal Constitucional polaco.
"Não Contes a Ninguém", um documentário sobre os abusos de crianças por sacerdotes católicos e o encobrimento da hierarquia ao longo de décadas, chocou a Polónia. Mas a questão tornou-se também política.
O partido conservador eurocético de Jaroslaw Kaczynski obteve a maioria absoluta para um novo mandato de quatro anos nas eleições polacas deste domingo.
Partido Lei e Ordem terá conquistado 43,6% dos votos, melhorando os resultados de há quatro anos. Jaroslaw Kaczynski já declarou a vitória eleitoral.
Acredito que o sexo de Ophélie seja lindíssimo, mas 13 minutos não é deixá-la gozar, é gozar com o espectador. Por agora, o delito de Kechiche é não perceber que, no cinema, a única verdade é a mentira
A imagem da Virgem Maria com um arco-íris sobre a cabeça levou a polícia polaca a deter uma ativista de 51 anos por ofensa à moral religiosa.
Andrzej Duda condenou as manifestações nacionalistas, xenófobas e antissemitas numa marcha em Varsóvia, no sábado, organizada pela extrema-direita.
"No nosso país, não existe nem há lugar nem acordo para a xenofobia, para um nacionalismo doentio, para o antissemitismo", disse Andrzej Duda.
O governo polaco respondeu a Bruxelas, depois de ser aberto um processo contra o país
Em causa está uma lei polaca que pode comprometer a independência dos tribunais ordinários.
Bruxelas deu um mês à Polónia para recuar na reforma do sistema judiciário.
Depois das várias manifestações que decorreram em diversas cidades da Polónia e das ameaças feitas pela UE, o presidente polaco anunciou que vai vetar os projectos de lei com que o governo ultraconservador pretendia passar a controlar o sistema judicial.
Queda aparatosa de Francisco no Santuário de Jasna Gora. Veja o vídeo.
O PiS, partido eurocéptico que governa a Polónia, defendeu esta sexta-feira, 24 de Junho, que a União Europeia necessita de um novo tratado, de forma a preservar a unidade após a saída do Reino Unido.
O novo Governo polaco voltou a desafiar a UE ao aprovar uma reforma dos media que centraliza poderes sobre a televisão e a rádio públicas. Varsóvia quer maior presença da NATO no país em troca de concessões ao Reino Unido.
Manifestantes saíram à rua para "defender a democracia".
