Presidente da Ucrânia alega que mais de 60 membros do gabinete da procuradora e dos serviços de informações "continuaram em território ocupado a trabalhar contra o estado" ucraniano.
Romanov, que tem 32 anos, serviu o exército russo durante a ofensiva militar na capital ucraniana. O soldado não vai estar presente no julgamento.
Vadim Shishimarin, soldado russo de 21 anos que matou Oleksandr Shelipov, foi condenado a prisão perpétua por um tribunal ucraniano.
Três prisioneiros de guerra russos acusados de atacar civis e um soldado que terá matado um homem antes de violar a sua mulher são os primeiros a ser julgados.
Relatos de dezenas de casos de violação de homens e rapazes motivaram a abertura de uma investigação conduzida pelas Nações Unidas e Governo ucraniano.
"Sim, eu permito, mas usa proteção", disse uma mulher russa ao marido quando este lhe perguntou se podia violar mulheres ucranianas durante a guerra.
"Até ao momento, temos 1.222 pessoas mortas apenas na região de Kiev", disse a procuradora Iryna Venediktova à Sky News.
Iryna Venediktova referiu que foram documentados pelo menos 5.600 casos de crimes de guerra, incluindo o ataque com um míssil à estação ferroviária em Kramatorsk.
"Esperamos que esse processo abra novos horizontes políticos para nós, mas acima de tudo, horizontes financeiros", afirmou a vice-primeira-ministra ucraniana.
Ao cair das primeiras bombas, Sasha Makoviy pegou numa caneta e preencheu as costas da filha de dois anos com dados pessoais, caso a menina se perdesse.
"O que aconteceu em Bucha impõe um novo conjunto de sanções e medidas muito claras", disse o presidente francês.
A Ucrânia tem acusado os militares russos de violações e violência sexual. Estes crimes são comuns em todas as guerras, mas as condenações nos tribunais internacionais são raras.
