
Amazónia brasileira atingiu valor de desflorestação recorde desde o início de 2022
Desde janeiro que a Amazónia perdeu o equivalente a cinco vezes o território da cidade de Nova Iorque. Ambientalistas esperam mudanças, mas só com Lula no poder.
Desde janeiro que a Amazónia perdeu o equivalente a cinco vezes o território da cidade de Nova Iorque. Ambientalistas esperam mudanças, mas só com Lula no poder.
Esta diminuição "sem precedentes" dos glaciares, tanto em extensão como em volume, é resultado das alterações climáticas e de outros fatores, aponta investigação.
Em setembro, no seu discurso de abertura na 75.ª sessão da Assembleia Geral da ONU, o presidente brasileiro já tinha causado polémica ao responsabilizar os indígenas pelos fogos que lavram na Amazónia.
Presidente do Brasil citou o desenvolvimento de uma tecnologia que permite rastrear madeira extraída ilegalmente.
A desflorestação da Amazónia no Brasil cresceu 50,6% em outubro face ao mesmo mês de 2019, atingindo uma perda de 836,23 quilómetros quadrados de cobertura vegetal.
A Amazónia brasileira registou 29.307 incêndios em agosto último, face aos 30.900 no mesmo mês de 2019.
Foram registados, entre 1 de janeiro e 9 de setembro deste ano, 56.425 focos de incêndio. Amazónia brasileira não ardia tanto desde 2010.
Em 2019, Leonardo DiCaprio foi acusado por Bolsonaro de financiar queimadas na floresta amazónica.
Erro foi cometido pelo vice-presidente e o ministro do Meio Ambiente do Brasil.
Presidente brasileiro disse ainda que os indígenas e os moradores da Amazónia são os responsáveis por colocar fogo nas terras da região, sem apresentar evidências.
O registo indicou uma subida de 34% face à desflorestação ocorrida no mesmo período no ano passado e 49% acima da média histórica.
A desflorestação na Amazónia em abril foi mesmo a maior em 10 anos.
O aumento da desflorestação na Amazónia coincide com o período de adoção de medidas de isolamento social para conter a disseminação do novo coronavírus.
O decreto permite que os militares realizem "ações preventivas e repressivas contra crimes ambientais, direcionadas à desflorestação ilegal e ao combate a incêndios", sem mencionar as atividades ilegais de mineração que também ocorrem na região.
Governo brasileiro decidiu reativar o Conselho Nacional da Amazónia, colocando-o sob a supervisão do vice-presidente, Hamilton Mourão, com a participação de 14 ministérios, mas excluindo os governadores dos estados envolvidos, atraindo muitas críticas.
Entre os 2.775 assinantes do documento, entre anónimos ou figuras públicas, encontram-se nomes como o do ator norte-americano Willem Dafoe, o escritor português Valter Hugo Mãe, a escritora e jornalista espanhola Pilar Del Río ou o escritor moçambicano Mia Couto.