Ensaio clínico não utilizará o medicamento comum que se compra nas farmácias mas sim uma fórmula especial.
"Quando começámos a tombar, quando fomos os primeiros a tombar, foi triste, ficámos desolados. Porque estamos lá para cuidar dos outros, não é para ficar doentes", descreve à SÁBADO a enfermeira Gina Moreira.
Ainda sabemos muito pouco sobre o novo coronavírus, o que leva a conselhos contraditórios e a descobertas que, dias depois, são contestadas por novos estudos.
A quebra aconteceu depois das vendas de ibuprofeno terem escalado dia após dia na semana anterior.
Apelo surge depois de alertas lançados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em relação ao ibuprofeno e uma eventual relação com o agravamento da infeção por novo coronavírus.
OMS pediu que as pessoas que apresentem sintomas semelhantes aos associados à Covid-19, como febre ou tosse seca, não tomem ibuprofeno sem prescrição médica.
Estudos sobre o efeito do ibuprofeno no combate ao novo coronavírus ainda estão a ser realizados. Até lá, OMS recomenda paracetamol. DGS e Infarmed tinham comunicado que "Brufen não potencia a ação do vírus".
O Infarmed diz que a possível exacerbação das infeções, na generalidade, e a toma de ibuprofeno está a ser avaliada e deverá estar concluída em maio.
Estudos apontam que a ingestão de medicamentos da classe de anti-inflamatórios não esteróides, como o ibuprofeno, facilita a ligação do novo coronavírus na sua entrada no organismo humano. Aviso foi feito pelo ministro da Saúde francês, mas DGS e OMS não disseram ainda nada sobre o tema.
Os doentes infetados com o coronavírus covid-19 não devem tomar anti-inflamatórios como o ibuprofeno.
Esta descoberta pode impulsionar os medicamentos derivados da canábis, uma vez que agora são muito restritos devido aos efeitos secundários que provocam nos doentes.
Estudo sobre ibuprofeno do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) foi publicado na revista European Medical Journal.
O ibuprofeno é o segundo fármaco para aliviar a dor mais usado em França, depois do paracetamol.
Stewart Adams morreu na última quarta-feira, aos 95. Deixou uma carreira fiel à Boots, companhia farmacêutica onde trabalhava, e um legado de um medicamento usado em todo o mundo.
Menino de oito anos revelou sinais de febre elevada e acabou por morrer no hospital.
Em Dezembro, morreram duas crianças vindas da Guatemala. Análises médicas estão a ser feitas a menores até dez anos de idade.
