
Como começou a Operação Tutti Frutti
Uma denúncia anónima em 2015 levou meses a ser analisada no Ministério Público, mas acabou por dar origem a um processo que ficou logo parado largos meses por falta de meios da PJ.
Uma denúncia anónima em 2015 levou meses a ser analisada no Ministério Público, mas acabou por dar origem a um processo que ficou logo parado largos meses por falta de meios da PJ.
Conheceram-se na jota, aprenderam os jogos de bastidores políticos e hoje são os protagonistas de um megaprocesso de corrupção partidária.
Arguidos não tiveram "qualquer intenção de violar o segredo de justiça e que a sua intenção foi informar os leitores de acordo com a liberdade de imprensa".
Melhor sorte teve o inspetor da PJ, acusado pelo Ministério Público de ter passado histórias a jornalistas: foi despronunciado por ausência de provas.
Os processos conduzidos pelo procurador Rosário Teixeira e pelo inspetor tributário Paulo Silva abrem a porta do mundo espantoso dos facilitadores e das comissões milionárias do futebol.
No despacho que ilibou jornalistas e um inspetor da PJ, juiz afirmou não ter percebido o motivo para que, em dez dias, se ordenasse vigilâncias a jornalistas sem autorização de um magistrado judicial
O magistrado não pronunciou para julgamento os jornalistas da SÁBADO e da TVI, nem o inspetor da PJ.
Testemunho de diretora do DIAP que ordenou a investigação aos jornalistas da SÁBADO e da TVI por violação do segredo de justiça, admitiu no seu testemunho que também fala com elementos da classe.
Vice-presidente para os Valores e Transparência fala em "ameaças e limitações às atividades profissionais dos jornalistas". Comissário Europeu aguarda pelo desfecho da queixa-crime apresentada pelo jornalista da SÁBADO contra procuradora
O subdiretor da SÁBADO e um jornalista da TVI foram acusados de violação do segredo de Justiça. Jornalistas foram vigiados por agentes da PSP por ordem do Ministério Público.
Maria João Antunes e José Manuel Mesquita votaram contra. CSMP considera que estas não violaram deveres funcionais.
Organização que congrega 18 mil títulos e três mil empresas de comunicação social manifestou preocupação com a situação junto do Presidente da República, presidente da Assembleia da República, ministra da Justiça e Procuradora-geral
Procuradora-geral da República, sindicato dos jornalistas, dos magistrados do Ministério Público e ERC vão ser ouvidos sobre vigilância a jornalistas, após pedido do Bloco de Esquerda.
Uma equipa da PSP montou vigilância à porta da residência do jornalista Carlos Rodrigues Lima às 7h30. Também o fez à porta da redação da SÁBADO e fotografou o procurador do caso BES. Veja todas as imagens recolhidas pela polícia
Documento conjunto sobre as vigilâncias da PSP, que pode aqui ser lido na íntegra, vai ser enviado para um vasto leque de instituições, desde o Presidente da República, Governo e Parlamento.
O Presidente da República lembra que o caso remonta a uma investigação ocorrida "antes do início do mandato da atual procuradora". Joana Marques Vidal jubilou-se na semana passada.