
Operação Marquês: Recurso do MP distribuído a juíza há menos de um ano na Relação
Tem mais de 28 anos de tempo de serviço e foi promovida aos Tribunais da Relação há menos de um ano.
Tem mais de 28 anos de tempo de serviço e foi promovida aos Tribunais da Relação há menos de um ano.
Quase duas dezenas de arguidos avançaram com um requerimento em que alegam ser ilegal a substituição do juiz Ivo Rosa pelo juiz Pedro Correia.
Para tentar apanhar o ex-banqueiro foram precisos mais de 11 anos de investigação. Despachos judiciais do Ministério Público e do juiz de instrução revelam todas as suspeitas e que há mais alvos: Salgado, Morais Pires e Hélder Bataglia.
Investigação mostra como o banco Credit Suisse manteve contas secretas controladas por políticos, ditadores e traficantes de droga. Há mais de 100 nomes portugueses que constam da fuga de informação.
Recurso da decisão de não pronúncia na Operação Marquês já deu entrada em tribunal. São mais de mil páginas, às quais todos os arguidos terão que responder
Advogado alega que o prazo de 120 dias que o juiz Ivo Rosa concedeu ao Ministério Público para recorrer da não pronúncia na decisão instrutória terminou na passada quinta-feira, "sem o MP ter recorrido".
Prazo para os procuradores recorrerem da decisão do juiz Ivo Rosa, que arquivou suspeitas contra vários arguidos, só termina a 28 de setembro
As audições das duas primeiras testemunhas, arroladas pelo Ministério Público (MP) no julgamento em que o antigo presidente do BES é acusado de três crimes de abuso de confiança, começaram com um atraso de 30 minutos.
Início estava previsto para 7 de junho, mas foi adiado devido ao prazo para a defesa contestar a acusação do MP. Ex-banqueiro do BES é julgado por três crimes de abuso de confiança, devido a transferências de mais de 10 milhões de euros no âmbito do processo Operação Marquês.
Procurador referiu que o juiz aceitou um recurso do antigo banqueiro já depois de ter ordenado a separação dos processos e de ter enviado a parte de Salgado para julgamento
O ex-banqueiro Ricardo Salgado começa esta segunda-feira a ser julgado por três crimes de abuso de confiança, mas o julgamento pode vir a ser adiado devido ao prazo para a defesa apresentar a contestação.
Juiz Ivo Rosa decidiu levar a julgamento cinco dos 28 arguidos, retirando, contudo, alguns dos crimes de que estavam acusados, nomeadamente corrupção.
Recurso tem de ser apresentado até 21 de outubro de 2021. Defesas terão o mesmo prazo para responder, por isso o processo só chegará ao Tribunal da Relação em fevereiro de 2022.
Imputação de três crimes de branqueamento e outros três de falsificação de documento pressupõe alterações substanciais de factos. Defesa quer pronúncia anulada.
Procuradores do Ministério Público consideram que "houve alteração substancial dos factos" na pronúncia.
O ex-administrador da Caixa e antigo ministro Armando Vara, pronunciado por um crime de branqueamento de capitais, será julgado por coletivo presidido pelo juiz Rui Coelho.