
Dona do saco azul exige 73 milhões de euros a cinco acusados na Operação Marquês @Model.HTag>
Empresa do GES reclama a devolução do dinheiro. A José Sócrates é exigido o valor mais elevado.
Empresa do GES reclama a devolução do dinheiro. A José Sócrates é exigido o valor mais elevado.
Juiz de instrução vai ser obrigado a analisar provas de Hélder Bataglia, ex-líder da Escom, sobre transferências relacionadas com José Sócrates, o seu primo e Ricardo Salgado.
Não era suposto que qualquer dos membros do Conselho Superior revelasse as reuniões ou sequer a existência do órgão. Percebe-se porquê: nas actas de 2006, já admitiam que estavam à beira da falência técnica; e nas de 2012, relatam a reunião em que Pedro Queiroz Pereira os enfrentou.
Para o advogado do banqueiro, na acusação do Ministério Público "não constam, nem poderiam constar, factos e provas que permitam incriminar Ricardo Salgado, existem apenas muitas suposições, presunções e conclusões genéricas".
No debate instrutório, advogado Rui Patrício declarou que se o juiz anular as declarações do seu cliente isso até aproveita a defesa, porque anula alguns dos 10 crimes imputados.
Os procuradores do processo acusam o seu cliente de ter entregado ao antigo primeiro-ministro dois milhões de euros, mas que "não há nada que o comprove".
"Não me recordo de uma acusação tão incompleta, tão eivada de incongruências, de saltos do escuro e tão infundamentada", criticou o advogado.
A advogada do empresário acusou ainda o Ministério Público de ter feito um acordo de delação premiada com o empresário Helder Bataglia.
Objetivo é que a perícia avalie o impacto, com referência às contas consolidadas do BES a 31 de dezembro de 2013 e a 31 de março de 2014, caso tivesse sido reconhecida a garantia soberana de Angola, no valor de 5,7 mil milhões de dólares.
Interrogado em novembro de 2014, o empresário e amigo de José Sócrates regressa esta quarta-feira a tribunal para ser ouvido na instrução do processo "Operação Marquês". Leia o interrogatório de há quatro anos na íntegra.
As escutas da Operação Marquês revelam nomes de código, que o Ministério Público diz estarem relacionados com pedidos de dinheiro feitos pelo antigo governante ao amigo, Carlos Santos Silva.
Antigo primeiro ministro deverá entrar, esta quarta-feira, na fase de explicar o seu estilo de vida à conta do dinheiro "emprestado" pelo amigo Carlos Santos Silva, que lhe comprou um apartamento em Paris e lhe entregava envelopes com dinheiro.
Ao segundo dia a responder às perguntas de Ivo Rosa e dos procuradores do MP na tentativa de não ir a julgamento, o antigo primeiro-ministro voltou a reiterar que não teve qualquer influência na nomeação de Armando Vara para o Conselho de Administração da Caixa GGD.
Antigo primeiro-ministro, que esteve preso durante dez meses e depois 42 dias em domiciliária, está acusado de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político. Esta segunda-feira, foi o primeiro de quatro dia de interrogatórios na fase de instrução, a seu pedido.
José Sócrates é ouvido hoje pelo juiz de instrução Ivo Rosa. A defesa dos arguidos ainda não interpôs nenhum recurso.
Suspeito de corrupção, entre outros crimes, o antigo primeiro-ministro volta, esta segunda-feira, a prestar declarações, desta vez perante o juiz Ivo Rosa. Nos últimos anos, Sócrates já foi ouvido três vezes. Alguns vídeos continuam na Internet.