
Funcionários das escolas suspendem greve marcada para 7 de dezembro @Model.HTag>
Desconvocação do protesto ocorre após o Governo ter anunciado tolerância de ponto na Administração Pública no mesmo dia.
Desconvocação do protesto ocorre após o Governo ter anunciado tolerância de ponto na Administração Pública no mesmo dia.
O aviso é feito pelos sindicatos. Faltam milhares de funcionários nas escolas, há trabalhadores exaustos e o grupo profissional encontra-se envelhecido.
FNSTFPS acusa Governo de despedir milhares de funcionários contratados a termo resolutivo certo para o ano letivo 2017-2018 cujos contratos, que terminam em 31 de agosto, não podem voltar a ser renovados, por impedimento legal.
"O Governo prepara o despedimento de 2.500 trabalhadores não docentes das escolas da rede pública", lê-se no comunicado de sindicatos.
Trabalhadores da administração pública cumprem esta sexta-feira uma greve nacional, a primeira da atual legislatura. Para a tarde está prevista uma manifestação em Lisboa.
Paralisação nacional afetou consultas e cirurgias programadas. Setor exige progressões na carreira, contagem de tempo de serviço e admissão de mais profissionais.
A paralisação de 24 horas pode afetar a realização ou marcação de consultas e exames, bem como outros serviços programados.
Aartistas concentrados em frente ao Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, exigem um valor imediato de 1% do Orçamento do Estado para a Cultura, em 2020.
"É um balanço, muito, muito positivo, que corresponde aos objetivos que a greve tem", disse a sindicalista Ana Avoila, comentando os números da adesão à greve.
Funcionários alegam "falta crónica" de trabalhadores não docentes nas escolas e criticam processo de municipalização da educação.
Os funcionários exigem o fim da precariedade e a integração dos atuais trabalhadores precários, a contratação imediata de mais 6.000 trabalhadores para os quadros".
Desde o início do ano, a carência de funcionários tem levado ao encerramento de escolas, greves e à realização de manifestações por parte dos encarregados de educação, que temem pela segurança dos alunos.
A estrutura sindical sublinha que a falta de pessoal não docente se arrasta "sem solução há anos, apesar das promessas dos sucessivos governos do PS, do PSD e CDS e que no presente ano letivo se agravou".
A federação acrescenta que os serviços mínimos serão assegurados nos serviços que funcionem ininterruptamente 24 horas por dia.
Depois de patrões terem assinado texto final do contrato coletivo de trabalho com a Fectrans, SNMMP vai fazer o mesmo esta terça-feira.
O protesto pretende exigir respostas à ministra Marta Temido sobre a aplicação do contrato coletivo para os trabalhadores dos hospitais EPE das carreiras gerais, como assistentes, auxiliares e administrativos.