Talvez Benjamin Netanyahu pense que o tempo funciona a seu favor: mantendo o Hamas na sua jaula e construindo colonatos na Margem Ocidental, chegará o dia em que um estado palestiniano será inviável porque os “factos no terreno” o tornarão inviável. É uma hipótese.
O atual ministro dos Negócios Estrangeiros apelou à união dos israelitas. Começou a escrever guiões para televisão e há dez anos entrou para a política ao fundar o partido de centro-esquerda Yesh Atid.
O palestiniano muçulmano Hendi Mesleh e o israelita Gal Tamir convergem em dois aspetos: não dão palpites políticos e esperam, ou creem, em dias melhores. Ambos aplaudem o fim das hostilidades, a partir de Lisboa, onde podem conviver com pessoas do outro lado do conflito.
As chefias político-militares israelitas voltaram à tática de “aparar a relva”: devastação militar de alvos inimigos de modo a debilitar ao máximo a sua capacidade letal. E o Hamas triunfa, sem teto, entre ruínas.
Se perder as autárquicas, como se presume, e se perder sobretudo as grandes cidades, como se imagina, Rui Rio não será o único responsável. Com ele, pelo silêncio e pela omissão, estará o PSD profundo. Tão profundo que tão cedo não sairá do buraco.
Erekat era desde 2015 secretário-geral da Organização de Libertação da Palestina, ou o número dois da Palestina.
Este "compromisso inequívoco" da UE com a segurança de Israel foi transmitido ao novo governo em funções em Telavive através de um telefonema entre Josep Borrell e o novo chefe da diplomacia israelita, Gabi Ashkenazi.
Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, apontou que israelitas, como potência ocupante, são responsáveis pelos territórios que ocupam.
O tom e o estilo da apresentação desta proposta de plano de paz mais aparentou ser a promoção de um empreendimento imobiliário. Trump entregou a elaboração do plano ao seu promotor de confiança e seus consultores israelitas, não se importunando com os estudos de impacte ambiental.
Mahmud Abbas rejeitou o plano de Donald Trump para o conflito israelo-árabe, assegurando que não ficará na História por "vender Jerusalém".
Presidente dos EUA reconheceu que tem feito muito por Israel, admitindo que a sua "visão" aumenta substancialmente o território israelita. Netanyahu definiu o projeto como"um caminho realista para uma paz duradoura" e Abbas pede ajuda para derrotar o documento.
Netanyahu avisa que destruição de Khan al-Ahmar vai mesmo avançar, apesar da decisão.
Uri Avnery era uma figura central do movimento pela paz com os palestinianos.
Tropas de Israel dispararam contra palestinianos que protestavam junto da fronteira de Gaza. Mais de 50 pessoas morreram.
