O políticofluencer é mais do que um político, é uma nova estirpe de influencer. É um político que, pelas suas recomendações, se assemelha a essa tribo que faz da recomendação, exposição e promoção, uma nova profissão.
A Câmara do Funchal caiu-lhe ao colo de forma inesperada, lidou com uma enxurrada trágica, desafiou Jardim e quase perdeu para Cafôfo.
Eventos como a Festa do Avante são um paraíso para o financiamento político ilegal e, no limite, para a lavagem de dinheiro. E é assim que os partidos gostam.
O crítico de música Filipe Lamelas encontrou dez singles que lideraram a "tabela nacional de vendas" este verão e passou-os a pente fino. Há funk, "Preço Certo", "Maria Joana", hip-hop e reggaeton regado a trap latino.
Temos a obrigação de exigir que o debate sobre o estado da justiça não seja objeto de uma grosseira manipulação, organizada a partir dos palácios do poder, das sedes dos partidos, das ordens profissionais, das profissões forenses.
Não é só a utilidade da Jornada Mundial da Juventude, ou o seu custo. É todo o processo de decisão pública, que envergonha qualquer democracia laica.
Em História na Era da (Des)Informação, a professora Marília Lopes juntou vários académicos para perceber que efeitos tem a desinformação na memória coletiva.
Esta não foi a primeira vez que o poder político, sem qualquer pudor e sem tentar sequer mascarar os seus actos, tentou intimidar e condicionar órgãos de informação.
Cresceu entre a elite do Estado Novo, em Coimbra furava greves estudantis, durante a tropa “cancelou” o 25 de Abril no Faial e escapou a um mandado de captura do COPCON. Em democracia, foi braço-direito de líderes centristas. Hoje é deputado do Chega.
O ministro da Cultura ainda não se atirou aos magistrados. Por enquanto, prefere abocanhar o parlamento e os jornalistas, cedendo à tentação populista. O Fidesz, na Hungria, começou assim: as críticas ao Governo, justas ou injustas, vigorosas ou nem por isso, eram sempre ataques ilegítimos à democracia.
Figuram entre os “donos” do País por causa da longa dinastia comercial e industrial que construíram. O patriarca nasce no século XVIII, mas, da política aos negócios, os seus descendentes estão por todo o lado e instalam-se nos mais prestigiados cargos públicos.
Prémio Pessoa em 1987, o historiador, católico e de esquerda, morreu aos 90 anos.
Certo, certo, é que a França vive esta guerra latente, com erupções mortíferas de vez em quando, há demasiados anos. E sem solução à vista.
Um acha que o 25 de Abril foi “traição”, outro diz que José Pinto-Coelho deveria ser deputado e não gosta de apresentadores brasileiros. E quando o antigo ditador faz anos, dão os parabéns ao “melhor português de sempre”.
No Ministério da Defesa, os negócios de favor e a distribuição de comissões aos amigos passaram de disfunção das messes para função dos gabinetes.
Continuam a ser muitos os problemas do País acerca dos quais poderia aqui escrever. E um deles (ou melhor, são vários e não apenas um, nessa área) reporta-se ao muito deficiente funcionamento do sistema judiciário.
