
Históricos da PJ e do MP criticam proposta do Governo sobre combate à corrupção
Para os dois especialistas na investigação de criminalidade económica, a proposta da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, é um retrocesso.
Para os dois especialistas na investigação de criminalidade económica, a proposta da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, é um retrocesso.
Quem ingressa na magistratura sabe quais as actividades que terá de desempenhar ao longo da sua vida profissional. Um magistrado é alguém que é formado para exercer funções no âmbito do sistema judicial e não fora dele.
Na abertura da instrução, antigo ministro da Defesa critica duramente o Ministério Público. Já um militar GNR diz que escutas não foram devidamente controladas pelo juiz e um dos suspeitos do roubo garante que, nessa noite, estava a trabalhar.
Em declarações ao Ministério Público, o major Vasco Brazão adiantou vários nomes: Marcelo, Miguel Sousa Tavares, Marques Mendes e José Miguel Júdice. Ex-ministro Azeredo Lopes foi acusado de quatro crimes.
Ministério Público ordenou a extração de uma certidão do processo de Tancos contra o tenente-general João Cordeiro por falsidade de testemunho. Estão em causa emails trocados com o ex-director da Polícia Judiciária Militar.
O medo de libertar João Paulino, o alegado líder do assalto, e outros seis cúmplices foi salientado pelos procuradores num despacho do Tribunal da Relação.
DCIAP suspeita que o ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, terá guardado informação sobre a recuperação do material militar para si.
Escuta entre Vasco Brazão e a sua irmã foi citada pelo Ministério Público no recurso contra a libertação do ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar.
A investigação à encenação do reaparecimentos das armas tem uma lacuna temporal para preencher: durante dois meses quem soube da operação ilegal da Polícia Judiciária Militar?
Através de comunicado, o antigo ministro da Defesa e arguido no caso de Tancos afirma confiar na justiça porque nada fez de "ilegal ou incorreto".
Despacho do Ministério Público revela que, já em agosto de 2017, dois meses antes do “achamento” do material militar, ex-ministro foi informado da investigação paralela da PJ Militar. Mas no parlamento disse o contrário.
Tribunal da Relação de Lisboa voltou a dar razão ao MP em mais dois acórdãos, mantendo suspeitos do assalto em preventiva.
O juiz de instrução João Bártolo mantém as medidas de coação ao ex-director da Polícia Judiciária Militar, o coronel Luís Vieira, e João Paulino.
O ex-ministro da Defesa terá que explicar se soube ou não da operação de encobrimento ao aparecimento das armas, depois de o seu chefe de gabinete ter garantido que o informou.
Oito militares e um civil foram detidos. Um ministro abandonou o cargo. O caso remonta a Junho de 2017.
O PS vai chamar o primeiro-ministro, António Costa, a depor por escrito na comissão de inquérito ao furto de Tancos, e quer ouvir a anterior procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, entre dezenas de personalidades.