
Chumbada moção do Chega com abstenção do PSD e IL a favor
Esta foi a segunda moção do Chega ao XXIII Governo Constitucional e a terceira ao Governo de maioria absoluta liderada por António Costa.
Esta foi a segunda moção do Chega ao XXIII Governo Constitucional e a terceira ao Governo de maioria absoluta liderada por António Costa.
O debate da moção de censura, intitulada "Por um país decente e justo, pelo fim do pior Governo de sempre", está marcado para as 15h, com duração prevista de mais de três horas.
Moção de censura ao Governo do Chega, que será votada na próxima semana, tem reações diferentes à direita. Os liberais vão votar a favor. O PSD vai abster-se.
Jovem, o mundo é teu. Mas não é para agora. Tu és uma promessa e a promessa é uma coisa que ainda não se cumpriu.
O partido manteve o foco em temas como a habitação, saúde, educação, banca ou direitos, e a agenda de Mariana Mortágua foi em muito semelhante à que era feita por Catarina Martins.
Desde a crise política provocada pela não demissão de João Galamba que as relações entre Belém e São Bento ficaram mais tensas. O Presidente da República tem multiplicado os recados ao Governo e, agora, ameaça com o veto político ao pacote para a Habitação.
O IRS é o tema da rentrée política. À direita, o PSD lançou um documento com propostas para baixar os impostos sobre os rendimentos e a IL anunciou que está a trabalhar em ideias para aliviar a carga fiscal. No Governo assegura-se que a descida já começou, é superior à prometida por Luís Montenegro e deve acentuar-se no Orçamento para 2024.
PSD, Chega, Iniciativa Liberal, PCP e Bloco de Esquerda votaram contra a proposta, enquanto Livre e PAN optaram por se abster, repetindo-se o sentido de voto observado em 19 de maio aquando da apreciação na generalidade pelo plenário.
Juízes conselheiros consideraram convocação da última reunião magna do partido inválida. Partido marcou congresso com conselho nacional de "composição ilegal".
O ambiente mudou e no mundo das filiais estrangeiras há inquietação. No jogo da retaliação, Pequim aposta em força nas acusações de espionagem à medida. Sucedem-se rusgas a multinacionais e até detenções.
Socialistas chumbaram requerimento do PSD para enviar à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma queixa contra João Galamba por alegadas falsas declarações na Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP. PSD diz que vai enviar queixa mesmo sem apoio da CPI.
Ouvido esta terça-feira na Comissão Parlamentar de Economia, o ex-ministro reiterou que as empresas públicas podem dar lucro. Referiu que o negócio da ANA foi “um mau negócio” e defendeu que a reestruturação da TAP, ainda que “pudesse ter sido feita de forma diferente”, era o único caminho possível.
Alberto Souto recusou ter feito pressões políticas quanto à gestão corrente. É a resposta após Lacerda Machado ter dito que sentiu pressões políticas.
Estabilidade política, guerra e crise foram motivos que impediram Marcelo de dissolver a Assembleia ou demitir o Governo no último ano. Mas recorrer à "bomba atómica" nunca esteve fora da mesa.
"Dir-se-á que quatro anos é uma longa espera para concretizar, não importa chorar o leite derramado, o prémio respeita a 2019, é entregue pessoalmente em 2023, mas ninguém cuidará de saber a que ano diz respeito. Diz respeito a todos os anos", sustentou Marcelo Rebelo de Sousa.
Chico Buarque vai receber o Prémio Camões, em Portugal, a 24 de abril. Prémio tinha sido atribuído em 2019.