
Sindicato marca greve de enfermeiros na Área Metropolitana de Lisboa durante a JMJ
A paralisação dos enfermeiros da Sindepor vai abranger os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa.
A paralisação dos enfermeiros da Sindepor vai abranger os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa.
Profissionais do setor da saúde querem ver alguém com maior abertura ao diálogo a assumir a pasta. Aumento salarial deve estar no topo das prioridades da tutela.
Segundo o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal, o sistema do Hospital Garcia de Orta "faliu" e os serviços estão a ser garantidos em formato papel, tanto a nível de requisições para utentes como de horários de profissionais. Não se sabe ainda que dados poderão ser recuperados.
A iniciativa, organizada por um pequeno grupo de enfermeiros e apoiado por organizações sindicais, surgiu no seguimento da falta de resposta a um documento reivindicativo entregue ao Ministério da Saúde.
Carlos Ramalho, do IPMA nos Açores, refere que a "visibilidade mais reduzida" e a "neblina" verificada no grupo central do arquipélago "poderão ter origem no vulcão de La Palma".
Sinderpor sublinha que, mesmo num cenário de abrandamento da pandemia, enfermeiros do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia "continuam a ser necessários para tratamentos de outras doenças".
Numa carta enviada ao Parlamento, o primeiro-ministro garantiu que a vacinação dos profissionais de saúde está a terminar. Porém, Sindicatos dos enfermeiros e dos médicos desmentem tal informação e acusam o Governo de aproveitamento político.
Presidente do Sindepor apontou que não é possível saber com exatidão a adesão à greve face aos constrangimentos impostos pela pandemia, mas sublinhou que a intenção nunca foi fazer uma "guerra de números".
Secretário regional destaca a "capacidade de diálogo e de proximidade com os enfermeiros" e afasta cenário de greve na Região Autónoma da Madeira.
Protesto "é mais um grito de protesto e anúncio de descontentamento", diz Carlos Ramalho, presidente do Sindepor.
Protesto foi convocado pelo Sindepor contra o desgaste e desmotivação destes profissionais de saúde.
Sindepor garante que greve dos enfermeiros "foi pensada e feita para não atingir as pessoas. A nossa primeira preocupação vai ser sempre essa".
A paralisação não se realiza na Madeira porque o Governo Regional "tem mostrado sempre uma abertura e uma capacidade negocial muito grande", explicou presidente do Sindepor.
Sindicato Democrático dos Enfermeiros Portugueses justifica a greve com o desgaste e a desmotivação destes profissionais.
Sindicato criou um formulário online onde podem ser denunciadas situações de violência contra enfermeiros: "Este espaço não serve apenas para enfermeiros do sindicato. É para todos."
Por terem um contacto inicial com os pacientes mais direto, os enfermeiros são as principais vítimas de violência. Sindicato critica Governo por "contratar sempre a opção de segurança mais barata".