
Como o Capitão América resgatou Carlos Ghosn da prisão domiciliária
Receita: segurança japonesa com muitas falhas, cliente sem pulseira eletrónica, mala demasiado grande para o raio-X do aeroporto e companhia aérea que não faz perguntas.
Receita: segurança japonesa com muitas falhas, cliente sem pulseira eletrónica, mala demasiado grande para o raio-X do aeroporto e companhia aérea que não faz perguntas.
O MP de Tóquio acredita que Michael Taylor, de 59 anos, e o filho Peter, de 27, juntamente com uma terceira pessoa de origem libanesa, "contribuíram para a fuga" de Ghosn.
A fabricante automóvel japonesa vai anunciar um plano de reestruturação que implica o corte de custos com o fecho de fábricas e pontos de venda.
A empresa automóvel japonesa está a fazer planos de contingência para uma possível rutura da aliança com a francesa Renault, após a queda do antigo presidente do grupo, Carlos Ghosn.
Carlos Ghosn está a ser investigado pelo Japão por supostas irregularidades financeiras cometidas no país asiático. Fugiu para o Líbano.
O antigo presidente da Nissan, que deveria ser julgado em Tóquio, fugiu do Japão no dia 30 de dezembro. O Líbano e o Japão não partilham tratados de extradição.
Ex-presidente da Renault-Nissan estava em liberdade sob fiança desde abril de 2019, com as comunicações e movimentos restringidos e a proibição de sair do Japão. Fugiu e chegou ao Líbano num avião privado procedente da Turquia.
"Eu nunca devia ter sido detido", defende Ghosn, que acusa o sistema de justiça japonês de ser "corrupto e hostil" e de ter "presumido a culpa desde o primeiro dia".
A ação contra Carole Ghosn surge na sequência da fuga do marido para o Líbano há uma semana após ser libertado sob fiança, enquanto aguardava julgamento.
Ghosn está acusado de ter ocultado remunerações negociadas com a Nissan e de ter usado os fundos da companhia para cobrir gastos pesssoais e perdas financeiras.
Carlos Ghosn estava em prisão domiciliária no Japão a aguardar julgamento por, entre outros crimes, evasão fiscal, mas chegou no domingo ao Líbano.
O antigo líder da Nissan estava proibido de sair do Japão, mas conseguiu chegar ao Líbano, passando pela Turquia, sem que ninguém desse conta.
Meia dúzia de procuradores, envergando fatos escuros e máscaras brancas, entraram esta manhã em casa do empresário, em Minato, na área metropolitana de Tóquio.
Ex-presidente executivo do grupo Renault-Nissan acusado de evasão fiscal entrou com um nome diferente no Líbano. Advogado tem os três passaportes.
A empresa nipónica anunciou a saída do vice-diretor executivo, Jun Seki, que tinha assumido o cargo no início do mês.
Houve outros executivos da Nissan Motor que receberam mais do que deviam além de Carlos Ghosn, de acordo com fontes próximas do processo. A notícia chega no mesmo dia em que o atual CEO da fabricante automóvel assumiu que recebeu dinheiro a mais, rejeitando comportamentos errados.