
Associação ambientalista Zero congratula-se com decisão sobre novo aeroporto de Lisboa
Governo vai avançar com uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) a três soluções para reforçar a capacidade aeroportuária e Lisboa.
Governo vai avançar com uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) a três soluções para reforçar a capacidade aeroportuária e Lisboa.
Com níveis elevados de fósforo e de azoto e um baixo teor de oxigénio, a água do Rio Tejo chega a Portugal envenenada pelos esgotos e indústrias de Espanha.
A associação ambientalista Zero considerou que o estudo "levanta um quadro de incertezas" relativamente às medidas a adotar para minimizar os impactos negativos da infraestrutura aeroportuária.
Alternativas ao Montijo? Ou a não construção de um novo aeroporto, ou as instalações em Alcochete, Beja, Tancos, Monte Real e Alverca.
A associação afirma que falta transparência em todo o processo dos aeroportos. A ZERO já apresentou queixa à Comissão Europeia pela falta de uma Avaliação de Impacte Ambiental.
O ministro do Ambiente e da Transição Energética disse que o novo aeroporto do Montijo "não requer Avaliação Ambiental Estratégica" , ao contrário do defendido pela associação ambientalista Zero.
"A partir do momento em que se sabe qual é a localização, o que é preciso é fazer-se um estudo de impacte ambiental para aquele projecto, uma avaliação de impacte ambiental que não é estratégica", explicou João Matos Fernandes.
A Associação analisou os dados sobre aquele poluente do ar última década, na região de Lisboa, e verificou que, "este ano, não houve uma única excedência do ozono, o que são excelentes notícias".
Matos Fernandes disse que Espanha assegurou todos os caudais acordados para o Douro, Tejo e Guadiana com "pequeníssimas excepções".
Associação analisou três rios, e identificou que no rio Douro, Espanha não assegurou o caudal integral anual de 3500 hectómetros cúbicos no último ano hidrológico.
A partir de segunda-feira, os táxis com mais de 17 anos deixam de poder circular no centro de Lisboa
O valor-limite foi excedido em dez locais do Centro Interior, Centro Litoral e Coimbra, enquanto na terça-feira foi ultrapassado em sete estações, mas apenas no Centro Litoral
O "mais grave é que não há aqui avaliação alguma de impactos transfronteiriços", afirmou a especialista Carla Graça sobre os documentos disponíveis desde hoje
Em Maio, a associação recebeu "dezenas de denúncias de cidadãos residentes junto às zonas afectadas", entre Vila Velha de Rodão e Abrantes