Em Portugal, são identificados seis grupos ligados à extrema-direita. Relatório assinala ainda que houve uma "normalização" política do Chega.
Evaristo Martinho, de 76 anos, assassinou Bruno Candé em plena via pública, em Lisboa, no mês de julho passado. Ministério Público provou expressões que o suspeito terá dito como "Vai para a tua terra, preto!" ou "Tens toda a família na senzala e devias também lá estar".
Foi celebrado como o primeiro filme da Pixar com um protagonista negro mas em Portugal foi dobrado exclusivamente por atores brancos. Os ativistas negros portugueses falam em black face e branqueamento da negritude
Muitas destas palavras referem-se diretamente à pandemia e, no topo das consultas no Dicionário Priberam, a mais pesquisada de todas foi precisamente pandemia.
Bruno Candé faria 40 anos hoje e, como forma de assinalar a data, as receitas de bilheteira dos espetáculos em cena em oito espaços culturais de Lisboa e do Porto serão canalizadas para a família do ator.
É pedido aos responsáveis políticos que combatam o racismo e o crescimento da extrema-direita em Portugal, e que demonstrem solidariedade às vítimas de ataques raciais.
"Sou adotada, angolana, os meus pais são Chega", dizia o cartaz presente na manifestação do passado domingo, em Lisboa, em resposta à homenagem feita ao ator Bruno Candé, morto a tiro num crime com motivações racistas.
Se queremos discutir assuntos sérios – e há muitos para discutir – temos de ir além da cretinice infantil das “guerras culturais” e da lógica tribal das claques.
A atriz e encenadora morreu aos 77 anos. O corpo de Fernanda Lapa estará em câmara ardente a partir das 18:00 de sexta-feira na Escola de Mulheres.
Todos julgamos, criticamos, avaliamos previamente com base no nosso próprio julgamento porque, na maior parte das vezes, julgar é apenas um reflexo da nossa imagem ao espelho, do medo, dos traumas e inseguranças que temos.
Auxiliar de enfermagem de 76 anos que a 25 de julho matou o ator com quatro tiros, em Moscavide, foi posto em preventiva na cadeia de Lisboa.
Bruno era negro, o enfermeiro que o assassinou é branco e o cenário não foi Salvador da Baía em 1820, ou Lourenço Marques 100 anos depois. O homicídio aconteceu há cinco dias no centro de Moscavide, a poucos quilómetros do palco da Web Summit e do esplendor da fibra óptica
Grupo de teatro a que pertencia Bruno Candé pede que a sua memória seja tratada com "dignidade" e que haja uma discussão pública do racismo.
Declaração de Francisco Rodrigues dos Santos é feita no dia em que centenas de pessoas participaram em Lisboa numa manifestação promovida pelo Chega para dizer que "em Portugal não há racismo estrutural".
"Em Portugal não há racismo estrutural", disse André Ventura antes do arranque da marcha que, durante mais de uma hora, percorreu a Rua da Prata e do Ouro.
Todos os manifestantes usavam máscaras e colocavam-se em circulo com os cuidados para efetivar o mínimo de distanciamento social recomendado pelas autoridades.
