Partido apresentou nove propostas em três áreas no âmbito das negociações do Orçamento do Estado para 2022. Dedicação plena no SNS, eliminação do fator de sustentabilidade para as longas carreiras e várias alterações ao Código do Trabalho fazem parte do documento.
Até agora, o executivo de António Costa ainda não dispõe de quaisquer garantias políticas dos parceiros parlamentares dos socialistas para a viabilização do Orçamento e considera-se que esta semana será "decisiva" em relação aos resultados das negociações.
O primeiro-ministro mostrou estranheza face a uma medida apresentada pela primeira ao seu executivo há quatro meses. Foi "feita à pressa", declarou António Costa.
A Fesap, da UGT, ameaça convocar uma greve da Função Pública este ano se o governo não apresentar amanhã uma proposta de aumentos salariais.
Relatório de Avaliação da Política Portuguesa de Acolhimento de Pessoas Refugiadas Recolocadas foi exigido pelo Bloco de Esquerda.
Catarina Martins diz que não recebeu do Governo qualquer indicação de que o acordo não será respeitado e defendeu que os dados da execução orçamental até Junho são mais uma prova de que o caminho que está a ser seguido está certo.
O início do debate quinzenal ficou marcado por avisos claros do Bloco de Esquerda ao Governo - a banca foi a base das discordâncias. Lacerda Machado e a declaração de Portugal e Grécia contra a austeridade foram outros dos temas polémicos
Paulo Portas destacou esta sexta-feira que os "indicadores de confiança [da economia portuguesa] são os melhores dos últimos anos" e criticou o Bloco de Esquerda por desvalorizar as novas previsões de crescimento do produto interno bruto (PIB), que apontam para uma expansão de 1,2% este ano.
As moções de censura do PCP e do Bloco de Esquerda ao Governo foram hoje rejeitadas com os votos contra de PSD e CDS-PP e a abstenção do PS.
