Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a estes lotes de medicamentos não devem interromper o tratamento, mas sim contactar o médico para o substituir por outro lote ou por um medicamento alternativo.
Entre os exemplos estão os diuréticos que podem aumentar a desidratação e medicamentos para a tensão alta que podem aumentar sonolência, agravando os efeitos do calor.
Infarmed aconselha os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a estes lotes a não interromperem o tratamento, mas, logo que possível, a pedirem a substituição por outro lote.
O acesso ao pembrolizumab para os casos de cancro de mama triplo negativo esteve envolto em polémica em junho, tendo dado origem a duas petições.
Paracetamol (analgésico), a amoxicilina com clavulanato (antibiótico) ou o propranolol (para a hipertensão) são alguns dos medicamentos em falta.
Com um valor aproximado de 20.000 euros, as unidades confiscadas também apresentavam na sua composição substâncias não autorizadas na lei, anunciou hoje aquela entidade em comunicado.
Infarmed alerta as entidades que possuam este lote de medicamento em 'stock' para não o venderem, dispensarem ou administrarem, devendo proceder à sua devolução.
Em março, através do caso de Paula Lopes, a SÁBADO denunciou a existência destes dispositivos no mercado português.
O Infarmed suspendeu a venda e mandou retirar do mercado todos os lotes do produto Curcurinna Gel por conter uma concentração excessiva de salicilato de metilo.
Semaglutido, clonazepam e amoxicilina são as substâncias que atualmente registaram maior escassez.
Ozempic está indicado para a diabetes tipo 2 e está também a ser usado para combater a obesidade em Portugal e noutros países. Infarmed lembra que em Portugal não está aprovado como medicamento para perda de peso. Nos EUA e no Reino Unido existe ainda o Wegovy que apenas tem indicação para a obesidade.
Ibuprofeno, insulina ou paracetamol encontram-se entre as substâncias impedidas.
Em janeiro estava temporariamente proibida a exportação de cerca de 110 medicamentos, a lista agora atualizada integra 138 apresentações de fármacos de várias categorias e substâncias ativas, como a amilase, amoxicilina, paracetamol e ibuprofeno.
O Infarmed pede aos comerciantes que possuam produtos com este ingrediente para contactar a marca e sublinha que "os consumidores não os devem utilizar".
As autoridades neerlandesas mostram-se preocupadas com o crescente consumo recreativo da "droga do riso". Proibição passa a oficial em janeiro de 2023.
Aprovado e comparticipado para tratar a diabetes tipo 2, o semaglutido está em ruptura de stock, e já custou €26 milhões ao SNS. Associação Protetora dos Diabéticos mostra preocupação, mas vinca a necessidade de uma "abordagem integrada" ao problema da obesidade.
