
"Luta vai continuar." 150 mil professores em Lisboa reivindicam mudanças
Milhares de professores marcharam do Marquês de Pombal ao Terreiro do Paço a exigir contagem do tempo de serviço congelado, condições laborais e critérios de recrutamento.
Milhares de professores marcharam do Marquês de Pombal ao Terreiro do Paço a exigir contagem do tempo de serviço congelado, condições laborais e critérios de recrutamento.
Fenprof conta com cerca de 100 mil participantes. Manifestação foi organizada por nove organizações sindicais.
Protesto em Lisboa é organizado pela Fenprof, mas conta também com a participação da Federação Nacional de Educação (FNE) e outras sete organizações sindicais. STOP não organizou, mas marcará presença.
"Em nenhuma circunstância pode ser recusado o direito de voto por parte de qualquer cidadão português", sublinhou Jerónimo de Sousa.
João Gomes Cravinho vai defender as duas propostas do Governo, que alteram a Lei de Defesa Nacional e a Lei Orgânica das Forças Armadas.
No documento com seis páginas, o grupo expressa "apreensão" e lança um aviso: a "perturbação provocada no ambiente das FA obriga-nos a isso". Ramalho Eanes é um dos subscritores
As propostas de lei para alterar a Lei Orgânica de Bases das Forças Armadas e a Lei de Defesa Nacional foram aprovadas em Conselho de Ministros no dia 8 de abril.
Ministério da Defesa anulou a diretiva que proibia as Forças Armadas de utilizar linguagem discriminatória, alegando tratar-se de um "documento de trabalho" que carecia de "aprovação superior". Entre as expressões que queriam ser proibidas estavam "deixa-te de mariquices", "pareces uma menina" e "porta-te como homem".
Militares das Forças Armadas portuguesas aprovaram uma moção conjunta na qual reivindicam também o reconhecimento das Associações Profissionais de Militares (APN).
João Gomes Cravinho afirma que movimentos de protesto, inorgânicos e anónimos nas Forças Armadas "são praticamente inexistentes".
"Militares Unidos" pede que militares, sejam praças, sargentos ou oficiais, mostrem o "descontentamento".
Efetivos são atualmente 12.563. Eram o dobro há quase 20 anos.
Em causa está o desbloqueamento das carreiras e a não contabilização, para efeitos de progressão, do tempo em que as carreiras estiveram congeladas desde 2011.
Está em curso uma petição pública que defende um pedido de alteração, junto da Assembleia da República, da medida legislativa.
Polícias, militares e Função Pública exigem a reposição total do tempo de carreira congelado, como a "coligação negativa" aprovou para os professores.
Associações questionam a progressão das carreiras para militares das Forças Armadas, profissionais da GNR e profissionais da Polícia Marítima.