Sem paparazzi por perto, Nicole Kidman, Sharon Stone e Clooney investem no nosso país. No verão, as celebridades andaram por Melides e pela Comporta, onde há casas a 30 milhões. Mas Cascais, Alfama e Parque das Nações estão na lista de preferências.
Quase tudo é possível nas empresas municipais desta região, incluindo fazerem adjudicações aos próprios sócios, aos ex-administradores e à professora do presidente da câmara.
Costa podia falar do “comunista” Salazar e do expropriador “comunista” Sá Carneiro, não violando em nada o rigor da comparação. Assim, até se houver um infractor ele beneficia da asneira, que foi o que aconteceu com Costa, que é tudo menos “comunista”.
No país prevalece a doutrina de que a Pátria está sob ameaça, cerceada na justa ambição de salvaguardar valores russos na luta contra ocidentais apostados na destruição da ideia de família fiel ao Estado e seus valores.
Acontece, porém, que, ao contrário dos amantes da guerra (warmongers), eu quero a paz, sendo que, todavia, não quero a paz dos cemitérios ou a da cedência aos desígnios e aos interesses dos intolerantes, dos prepotentes, dos especuladores e dos fautores da guerra.
O pó é tanto que os moradores não podem estar na rua, nem estender a roupa. Empresa de cortiça de Palmela é acusada de trabalhar a céu aberto e de, ao longo dos anos, ter aumentado a dimensão da fábrica até chegar à porta dos vizinhos.
A corrupção, a prepotência e a impunidade tornaram-se estruturantes do exercício do poder em Portugal. E António Costa é o príncipe desta podridão.
Um dos erros do comentário sobre as eleições é considerar que o facto de o sistema eleitoral estar modernizado e ser bastante eficaz, e haver uma considerável afluência às urnas, significa a qualidade da democracia.
Se se entende que um partido xenófobo e racista pode ter os votos do PSD para ter um lugar parlamentar numa Assembleia que sistematicamente insulta como um lugar de compadrio e corrupção, que argumentos existem para impedir que o Chega possa ser parceiro de um futuro acordo governamental?
João Pereira Coutinho cumprimentou os “camaradas”, estranhou não haver Zeca nem Janita, experimentou um capote alentejano, queixou-se do preço de uma sandes de chouriço e acabou a ouvir o discurso de Jerónimo de Sousa. Contas feitas, foi um dia bem passado.
Foi a pergunta que fizemos a dezenas de socialistas, depois de o próprio António Costa ter assumido: “Sócrates aldrabou-nos” – no plural, ao PS. Fê-lo na biografia de Mário Soares, de Joaquim Vieira, que a SÁBADO distribuiu. Entre as respostas socialistas há sins, nãos e ainda um gigantesco tabu.
Há candidatos com processos em tribunal, ideias que contradizem os próprios partidos e frases do passado que podem ensombrar os debates. Também há duas dinastias.
O texto, onde se afirma que esta ação "demonstra bem a imoralidade do regime de Lukashenko", mereceu votos contra do PCP, do PEV e do deputado socialista Ascenso Simões.
Deputado do PS era suspeito dos crimes de resistência e coação e de injúria agravada sobre funcionário.
Eutanásia, touradas e futebol são os temas que levam a mensagens mais inflamadas e até a ameaças de morte. Um pequeno grupo de deputados assume que as recebe nas redes sociais ou no email institucional.
Parlamento aprovou transferência do Tribunal Constitucional para Coimbra. Mas ainda nada é certo. E a decisão final só é possível com uma alteração à lei orgânica deste órgão, que precisa de uma maioria de dois terços dos deputados em funções.
