
PAIGC alerta comunidade internacional que ex-PM guineense corre risco de vida @Model.HTag>
Partido pediu à ONU, bem como à restante comunidade internacional, para "assegurarem a permanência de Aristides Gomes nas instalações das Nações Unidas".
Partido pediu à ONU, bem como à restante comunidade internacional, para "assegurarem a permanência de Aristides Gomes nas instalações das Nações Unidas".
"O deputado já está livre dos desconhecidos que o sequestraram depois da intervenção do presidente da Assembleia Nacional Popular", informou o parlamento guineense.
Porta-voz do movimento, Alqueia Tamba. diz que "indignação prende-se com o facto de um Governo saído de eleições ter sido derrubado por alguém que nem é Presidente da República".
Porta-voz das Forças Armadas guineenses, coronel Ussumane Conaté, disse sexta-feira que a instituição não tem qualquer intervenção na crise política no país e desmentiu que tenha existido alguma ordem no sentido de desalojar os membros do Governo demitido.
Entrevista em Lisboa a Domingos Simões Pereira. Candidato e líder do PAIGC recusa reconhecer presidente antes de o Supremo publicar resultados. Mas com a cúpula militar com o seu adversário não vê saídas internas
"Salário, como disse o Presidente, não é um favor, é um dever do Estado", sublinhou Nuno Nabian.
O autoproclamado presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, demitiu a semana passada o Governo liderado por Aristides Gomes, tendo nomeado para primeiro-ministro Nuno Nabian, bem como um novo Governo.
As últimas eleições foram marcadas por fortes suspeitas de fraude. Agora há a acusação de golpe de estado. A SÁBADO revela como os resultados eleitorais foram adulterados a partir do Barreiro.
O diplomata Héder Vaz indicou ter existido uma tentativa de subverter a verdade eleitoral "por parte do parlamento" para "dirimirem uma situação que estava cada vez mais confusa e que se ia prolongando para lá do aceitável".
Aristides Gomes afirmou que o país está a assistir a uma "expansão da violência" e que há um "bloqueio total" do país com investidas contra membros do Governo.
Odete Semedo afirmou que Cipriano Cassamá foi forçado a demitir-se do cargo de Presidente interino. "Houve coações e intimidações", disse.
Cipriano Cassamá alegou que os interesses dos guineenses são superiores aos seus.
"Os militares de Bissau estão a ocupar os ministérios", afirmou o auto-proclamado presidente da Guiné-Bissau.
A Guiné-Bissau vive mais um momento de especial tensão política, depois de Umaro Sissoco Embaló ter demitido na sexta-feira Aristides Gomes do cargo de primeiro-ministro e nomeado Nuno Nabian.
Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, adiantou que, até ao momento, não há qualquer "problema", "preocupação" ou sinal de alarme vindo da comunidade portuguesa no país.
O autoproclamado Presidente da Guiné-Bissau afirma que não foi tomada nenhuma restrição dos direitos e liberdades dos cidadãos.