O PSD, na sua dimensão regional e nacional, teve de engolir o salto que o Chega deu de 600 para 12 mil votos porque Albuquerque tinha lançado a bravata da demissão. Teve de engolir o crescimento real do Chega e o problema político que isso comporta logo ali, como mais uma nuvem escura na noite eleitoral.
Na Madeira, em 1976, PPD e CDS, separados, tiveram mais 16 mil votos do que agora, juntos. E os três “populistas” conseguem hoje mais sufrágios do que o PS, e mais de metade do voto em Albuquerque.
As contas públicas têm dado espaço à multiplicação de pequenos, médios e grandes apoios pelo Governo nas áreas politicamente mais quentes: alívio face à inflação, habitação e jovens. Alguns são bons, outros têm pouco impacto. E há os que podem desajudar.
Ministro dos Negócios Estrangeiros repudiou de forma "veemente e inequívoca" qualquer ligação a alegados casos de corrupção na Defesa.
Classificou como “aldrabão” o presidente da distrital. O seu braço-direito chamou “prostituta política” a uma agora deputada. A SÁBADO leu a decisão do partido.
Na semana passada, no parlamento, António Costa colocou a hipótese, entre diferentes cenários, de se privatizar a totalidade do capital da TAP.
Moção de censura do Chega pode servir para manter António Costa afastado dos debates quinzenais. Tema ainda será discutido em conferência de líderes parlamentares. Oposição quer Costa no Parlamento antes do Orçamento. Santos Silva e PS invocam regimento.
"O conjunto das políticas desenvolvidas por vossas excelências tem vindo a agravar a situação que se vive", pode ler-se na carta dirigida ao primeiro-ministro e à ministra da Habitação.
A Frente Comum não assinou o acordo há um ano com o Governo e já deu a conhecer a sua proposta, de aumentos salariais de 15% para 2024 com um aumento mínimo de 150 euros por trabalhador.
Casas novas mais pequenas serão uma tendência para mitigar a alta dos preços, diz o líder da promotora Nexity Portugal, que deixou de ser do maior promotor imobiliário francês. A empresa quer apostar no arrendamento acessível, mas critica a carga fiscal, incluindo o que diz ser uma "contraproducente" alteração ao IVA no Mais Habitação.
Marcelo encarna, como poucos, a bipolaridade portuguesa sobre a ideia de Pátria. Por isso improvisa hoje sobre os problemas dos juros altos e da inflação, amanhã sobre o decote e o “we are bacalhau”. É o Presidente omnipresente e a ilusão do Presidente omnipotente.
Pedido será apreciado pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
Fernando Medina garante que aqueles que "têm o salário mínimo não terão nenhuma tributação em 2024". Informação surge após se terem registado contradições no Governo.
É simbólico, mas é um sinal. Carlos Moedas encabeça a lista A de delegados ao Congresso Estatutário do PSD, que vai a votos este fim de semana.
O PS continua a ser o partido que venceria as eleições, mas o PSD está muito perto. Tanto Costa como Marcelo viram a sua popularidade diminuir.
Ser capaz de ganhar eleições e manter o poder não é o mesmo que ser um bom primeiro-ministro. António Costa tem sido capaz de governar ao sabor da corrente, gerindo o dia a dia e encontrando soluções que não são mais do que pensos rápidos - mas não resolvem problemas de fundo.
