
Inspetora da PJ admite ter assinado relatório sem o ler @Model.HTag>
Declarações de Aida Freitas levaram tribunal a extrair uma certidão para investigar alegadas suspeitas de crime.
Declarações de Aida Freitas levaram tribunal a extrair uma certidão para investigar alegadas suspeitas de crime.
Juízes querem ver investigada a ligação entre o inspetor da Polícia Judiciária Rogério Bravo e o advogado Pedro Henriques, colaborador de Nélio Lucas no fundo de investimento Doyen.
Sugestão surgiu durante uma "situação de stress" para a Doyen, face à "preocupação" com a revelação de documentos confidenciais na plataforma eletrónica criada por Rui Pinto.
O colaborador de Nélio Lucas foi confrontado com uma troca de emails em novembro de 2015 com o inspetor Rogério Bravo, na qual este o tratava por tu e em que chegou a enviar uma sugestão de requerimento para ser apresentada à Procuradora-Geral da República, que era então Joana Marques Vidal.
Advogada da Doyen, Sofia Ribeiro Branco, submeteu um primeiro requerimento, no sentido de travar a linha de inquirição seguida pelos representantes do criador do Football Leaks, defendendo que "foram colocadas questões que não têm nada a ver com o processo".
Responsável pela área tecnológica da FPF frisou que até os melhores sistemas informáticos são vulneráveis ao "fator humano". Como exemplo de vulnerabilidade citou "uma das passwords mais utilizadas" pelos utilizadores.
Advogados tiveram que consultar pastas alegadamente acedidas por Rui Pinto, depois de sociedade ter revelado problema na rede.
"Fui visitado por esse senhor, que só lhe posso chamar ladrão e que, com grande violência moral e psicológica, me veio furtar", afirmou o antigo bastonário dos Advogados.
"Quando fui à Polícia Judiciária é que me disseram que teria sido este o email que teria dado acesso às credenciais", revelou a testemunha durante a sessão.
O magistrado jubilado do Ministério Público admitiu que "há vários processos investigados relativamente a clubes e jogadores", mas sem nunca confirmar se essas diligências tinham como base as denúncias do 'Football Leaks'.
A audição de duas testemunhas foi reagendada por ambas se encontrarem em confinamento. Rui Pinto responde por 90 crimes.
Treinador do Benfica, que foi técnico dos "leões" entre 2015 e 2018, afirmou que a divulgação do seu contrato com o Sporting nunca o preocupou, porque não tem "nada a esconder".
O antigo líder do Sporting afirma que vai desistir da queixa que fez contra Rui Pinto aquando dos alegados ataques ao clube durante o seu mandato.
O administrador do sistema informático do Sporting reconheceu hoje a fragilidade da rede interna do clube lisboeta, alvo do ataque imputado a Rui Pinto.
Grande "volume de trabalho" na investigação travou análise do disco desbloqueado do hacker.
Autoridades húngaras não conheciam instituições de crédito associadas ao arguido. Colaboração com hacker pode ir além da desencriptação de discos.