
Altice rejeita responsabilidade na falha do VAR no Estádio do Dragão
A Altice contraria a tese apresentada pela administração da SAD do FC Porto e fala numa "falha de energia na tomada elétrica do Estádio do Dragão".
A Altice contraria a tese apresentada pela administração da SAD do FC Porto e fala numa "falha de energia na tomada elétrica do Estádio do Dragão".
Que malapata tem uma empresa como a Altice Portugal/PT para se tornar um antro de interesses obscuros e até criminosos? Que números são estes do emprego que retratam atraso e precariedade? Que violência e estupidez é esta que se permite nos lares e nos campos de futebol?
"Isso foi um choque e uma grande deceção para mim", começou por dizer fundador da Altice.
Depois de uma série de suspensões na Altice Portugal e na Altice USA, foi a vez da Altice France. Empresa colocou Tatiana Agova-Bregou, responsável pelo departamento de aquisições e parcerias e com quem Armando Pereira mantinha uma relação íntima, de licença.
Os investigadores montaram vigilâncias a encontros íntimos de Armando Pereira. No processo estão muitas páginas que incluem dezenas de escutas com indícios de como foi usado parte do dinheiro da Altice alegadamente obtido de forma ilícita – presentes em imóveis, cartões de crédito, viagens, artigos de luxo e malas com notas.
O amigo de Armando Pereira funcionou como o pivot de um esquema que permitiu a ambos obterem contratos com a Altice num valor total de €660 milhões. O despacho do MP imputa-lhe 23 crimes de corrupção ativa, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e falsas declarações
O co-fundador do grupo Altice terá usado a sua posição para viciar os processos de decisão na empresa, impor a intermediação do amigo Hernâni Antunes aos fornecedores, atribuindo a si próprio vantagens indevidas de muitos milhões de euros pagando, pelo caminho, compensações milionárias a vários colaboradores, como Alexandre Fonseca. Despacho do MP imputa-lhe 11 crimes de corrupção ativa e passiva, branqueamento de capitais e falsificação de documentos.
A Operação Picoas está carregada de interceções telefónicas, vigilâncias no terreno e dados financeiros obtidos em vários processos que visam um dos donos da Altice e o amigo Hernâni Vaz Antunes.
Em causa estão suspeitas de crimes de branqueamento, fraude fiscal, entre outros.
"A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar", escreveu o co-CEO da Altice Europe e 'chairman' da Altice Portugal e da Altice USA, que suspendeu funções.
É uma longa rede empresarial suspeita pelo Ministério Público de ter lesado o Estado e Altice em mais de 100 milhões de euros. Um antigo canalizador, um construtor e um ex-empresário de flippers com a filha: qual é a história dos detidos?
A casa de Alexandre Fonseca tinha sido alvo de buscas este domingo à noite. Chairman da Altice é suspeito de recebimento indevido relativo a serviços fictícios.
Hernâni Vaz Antunes consumou a apresentação numa esquadra da PSP no sábado à noite, poucas horas depois de ter manifestado, numa nota divulgada pela sua defesa, que estava disponível para ser ouvido.
Empresário é conhecido como o braço direito do cofundador da Altice Armando Pereira, detido na quinta-feira, na sequência de uma operação judicial. Negou estar "em fuga".
Pedro Marinho Falcão referiu que a defesa ainda não decidiu se Armando Pereira vai prestar declarações no interrogatório sobre as suspeitas em torno de negócios da Altice Portugal, que podem ter lesado o Estado e a empresa em mais de 100 milhões de euros.
Nos últimos cinco anos, o investimento em I&D da Altice Portugal atingiu 361 milhões de euros. Nos últimos quatro anos, registaram 17 patentes internacionais. Alcino Lavrador, diretor-geral da Altice Labs, fala da ambição de chegar às 100 patentes até 2030.