Foi em 2013 que o ex-ministro da cultura socialista se viu confrontado com uma acusação de violência doméstica pela então mulher, a apresentadora Bárbara Guimarães. Dez anos depois o Supremo Tribunal de Justiça confirma a pena: estará ditado o fim de um caso que dura há uma década?
O advogado de Bárbara Guimarães, João de Brito, vai recorrer da decisão de absolvição do ex-marido da apresentadora, e espera que seja “feita justiça”.
O julgamento foi reaberto devido a um lapso na data da ocorrência de um facto da acusação.
"Ainda vai correr muita água debaixo das pontes", afirmou o advogado da apresentadora. Em causa estão discrepâncias nas datas de uma alegada ameaça de morte do ex-ministro a Bárbara Guimarães.
Juíza que absolveu Carrilho diz que havia um "clima de harmonia" no casal. Para sustentar as conclusões, usa declarações públicas de Bárbara Guimarães e uma noite na discoteca Jamaica.
Pedro Reis diz-se "chocado" com a decisão da juíza Joana Ferrer de absolver Manuel Maria Carrilho do processo de violência doméstica.
Antigo ministro da Cultura foi absolvido do crime de violência doméstica contra a ex-mulher Bárbara Guimarães.
Tribunal dá como não provadas alegadas agressões do ex-ministro a Bárbara Guimarães durante o casamento.
Advogado de Bárbara Guimarães pediu uma pena efectiva de prisão de três anos e 10 meses para o ex-ministro.
"Agressor aqui só há um: Bárbara Guimarães", disse Manuel Maria Carrilho nas suas últimas declarações em julgamento.
O ex-ministro está a ser julgado por crime de violência doméstica e difamação, quando ainda era casado com a apresentadora.
O advogado da ex-mulher de Manuel Maria Carrilho considerou insuficiente os três anos e quatro meses de pena suspensa pedidos pelo MP.
Manuel Maria Carrilho foi esta terça-feira condenado a quatro anos e meio de pena suspensa.
Advogado de Bárbara Guimarães interpôs um incidente de recusa contra a juíza Joana Ferrer, por alegada parcialidade
Advogado da apresentadora pediu à juíza que repreendesse Carrilho pelas declarações que este prestou no final da sessão anterior. E exigia ainda que o ex-ministro fosse afastado do julgamento, se não respeitasse uma ordem de silêncio
Bárbara Guimarães e o Ministério Público pediram o afastamento da juíza Joana Ferrer
