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O CDS-PP considerou que a demissão do ministro da Defesa é mais um motivo que justifica a comissão de inquérito ao furto de armas em Tancos.
O CDS-PP considerou hoje que a demissão do ministro da Defesa é mais um motivo que justifica a comissão de inquérito ao furto de armas em Tancos e deixa Azeredo Lopes "à vontade" para responder.
"Se há questões tão relevantes que justificam a demissão de um ministro é por que certamente justificam também uma comissão de inquérito", afirmou à agência Lusa o vice-presidente do grupo parlamentar centrista, num comentário à saída do Governo de Azeredo Lopes.
João Almeida acrescentou que a demissão do ministro, hoje, "confirma aquilo que o CDS, na argumentação que fez para a comissão de inquérito, invocou, que havia muito por esclarecer".
Agora que Azeredo Lopes já não está no Governo, o deputado centrista considerou que o ex-ministro "estará mais liberto e à vontade para poder responder, na comissão de inquérito, sobre o que saberá que aconteceu relativamente a Tancos".
A criação da comissão parlamentar de inquérito, proposta pelo CDS-PP, tem debate agendado no parlamento para dia 24 de Outubro e será votada dois dias depois, tendo já a sua aprovação garantida.
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, demitiu-se hoje do Governo para evitar que as Forças Armadas sejam "desgastadas pelo ataque político" e pelas "acusações" de que disse estar a ser alvo por causa do processo de Tancos, segundo a carta enviada ao primeiro-ministro, António Costa, e a que a agência Lusa teve acesso.
O furto de material militar dos paióis de Tancos - instalação entretanto desactivada - foi revelado no final de Junho de 2017.
Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições, tendo sido anunciada a sua recuperação em Outubro, na Chamusca, distrito de Santarém.
A Polícia Judiciária deteve, em 25 de Setembro, no âmbito da Operação Húbris, que investiga o caso da recuperação das armas furtadas em Tancos, o director e outros três responsáveis da Polícia Judiciária Militar, um civil e três elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé.
O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decretou prisão preventiva para o director da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, e para o civil, num processo em que os jornais noticiaram uma alegada encenação da recuperação das armas por parte de elementos da PJM.
No dia em foram conhecidas estas detenções, o CDS-PP anunciou a criação de uma comissão parlamentar de inquérito, que vai ser discutida na Assembleia da República em 24 de Outubro e votada dois dias depois, tendo a sua aprovação garantida.
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