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O PSD vai propor na próxima reunião da Assembleia Municipal de Lisboa uma sindicância ao pelouro do Urbanismo.
As declarações feitas pelo antigo vereador da Câmara de Lisboa, Fernando Nunes da Silva, em entrevista ao semanário SOL levam o PSD a requerer uma sindicância às decisões do vereador com o pelouro do Urbanismo, Manuel Salgado.
Na recomendação que deverá ser levada a votos na próxima terça-feira, os deputados municipais do PSD querem que a Assembleia Municipal recomende "à Câmara Municipal de Lisboa que delibere abrir uma sindicância aos serviços tutelados pelo vereador Manuel Salgado".
Além disso, os sociais-democratas querem "solicitar à Procuradoria-Geral da República que mantenha a Assembleia Municipal informada do resultado das diligências referenciadas na supracitada entrevista", numa alusão à investigação que decorre no DIAP - como a SÁBADO confirmou - sobre a construção da torre de Picoas na Avenida Fontes Pereira de Melo.
O PSD propõe ainda a criação de "um Grupo de Trabalho, no âmbito da Assembleia Municipal, ao funcionamento das Direcções Municipais de Gestão Patrimonial e do Urbanismo constituída por deputados municipais das primeira e terceira Comissões com mandato e limite temporal de funcionamento a determinar em Conferência de Líderes".
No texto a que a SÁBADO teve acesso, o PSD sustenta que a entrevista concedida no dia 8 de Setembro, por Nunes da Silva ao SOL levanta "dúvidas de carácter e insinuações políticas, acusações que podem ser consideradas como ilícitos por parte de um senhor vereador [Manuel Salgado] da CML e dos serviços por este tutelados".
Os sociais-democratas defendem que "são reportados casos que urge clarificar e relativamente aos quais ainda não prescreveram a adopção de decisões revogatórias por parte da CML" e "que não podem subsistir dúvidas sobre a idoneidade e carácter dos dirigentes e serviços da CML".
Recorde-se que o DIAP está a investigar o processo de licenciamento da torre de Picoas que, Nunes da Silva, na entrevista ao SOL, considerou ser "um caso de polícia", por alegadamente a CML ter prejudicado o proprietário do terreno ao ocultar-lhe informação levando-o a vender o espaço por um euro ao BES quando o edifício entretanto construído estava à venda no início deste verão por 120 milhões de euros.
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